sábado, 7 de novembro de 2015

SOLIDARIEDADE E APOIO AO TRABALHADORES DA UNICER/RICAL

Foto DR À porta da fábrica, os trabalhadores disseram estar em "defesa dos seus postos de trabalho"

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/trabalhadores_da_unicer_endurecem_formas_de_luta.html
O PROJECTO DE CIDADANIA «dar a vez e a voz aos cidadãos» manifesta a sua solidariedade para com os trabalhadores da Unicer/Rical, em  luta pela defesa dos seus postos de trabalho, não permitindo o encerramento da fábrica de produção de refrigerantes, nem reestruturações que impliquem mais despedimentos, e apela aos trabalhadores do concelho de Rio Maior que lhes façam chegar a vossa solidariedade e apoio.

Realçamos a predisposição dos trabalhadores em unir-se e lutarem em defesa dos seus postos de trabalho, ao contrário do que fizeram em 2012, quando, o ex-ministro da economia, Pires de Lima decidiu encerrar a fábrica de cerveja, mandando para o desemprego 100 trabalhadores.

Estes despedimentos são inaceitáveis, para mais, quando do encerramento da fábrica supracitada, o argumento invocado, pela administração, era garantir a sustentabilidade e a viabilização da fábrica de refrigerantes, ao decidir encerrá-la reconhece que "vai recorrer a um parceiro para a produção das suas marcas de refrigerantes e, desta forma, desativar esta sua unidade", isto é, não vai deixar de produzir, mas sim descartar as suas responsabilidades, para com os trabalhadores e sociais, dando continuidade à destruição do aparelho produtivo da região. 

A empresa teve lucros de 33 milhões de euros em 2014, e recebeu 7 milhões de euros de fundos europeus (dinheiro dos impostos pagos pelos contribuintes europeus (cidadãos que pagam impostos), com a finalidade, como referem as organizações representativas dos trabalhadores "de dar sequência ao processo de reestruturação iniciada em 2012", que pressuponha manter os postos de trabalho e a laboração das fábricas existentes.

Como fica mais uma vez demonstrado, neste processo, os despedimentos iniciais tem sempre como justificação a sustentabilidade, a viabilização e consolidação da empresa, e assim garantir os postos de trabalho da grande maioria, não passa de uma grandiosa falácia, que tem como objectivo levar os trabalhadores a aceitar o inaceitável, ou seja, que o patronato crie um "exército" de trabalhadores desempregados de molde a que se sujeitem a trabalhar sem direitos e por salários paupérrimos.

A luta destes nossos concidadãos trabalhadores, com a solidariedade, apoio activo e público de todos e de cada um de nós, trabalhadoras, trabalhadores, cidadãs e cidadãos terá um desfecho que garanta os postos de trabalho e a continuação da laboração da fábrica de refrigerantes.  
       

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