Por Carla Rodrigues
Parabéns à EICEL, finalmente conseguiu interessar a Câmara Municipal de Rio Maior o suficiente para sair dos Paços do Concelho e acompanhar uma visita à Mina do Espadanal....
Será que finalmente vão começar a dar importância ao património mineiro do município?
NOTA: o jornal Região de Rio Maior conta que:
"António Filipe, deputado do Partido Comunista Português na Assembleia da República, deslocou-se a Rio Maior, no passado dia 6, para reunir com a associação EICEL e para visitar o antigo complexo mineiro do Espadanal.
Na véspera, a Câmara Municipal procedeu a uma limpeza do local, removendo pneus velhos e parte do entulho de obras que ali se encontravam depositados, para além de cortar silvas. Além disso, e ao contrário do que tinha acontecido com a recente visita ao local de uma deputada do Bloco de Esquerda, desta vez a Câmara fez-se representar pelo vereador Nuno Malta, acompanhado pelo assessor Paulo Colaço e pelo técnico Carlos Pereira. E ainda recebeu António Filipe nos Paços do Concelho, tendo aí comparecido também o vice-presidente da Câmara, Carlos Frazão Correia.
Recorde-se que no mês passado a referida deputada do BE, Catarina Martins, tinha denunciado que o antigo complexo mineiro estava a ser utilizado como lixeira, tendo interpelado sobre isso o secretário de Estado da Cultura."
Os ex-combatentes que levaram os valores e os princípios portugueses de cariz universal, são esquecidos por esta autarquia; o património mineiro que é uma referência histórica no crescimento e desenvolvimento do concelho de Rio Maior, quando antes da sua presença, nem sequer constava dos mapas de estradas, também foi votado ao abandono. Triste e lamentável que isso aconteça.
ResponderEliminarRealmente, os métodos de propoganda nazi/stalinista surtem bons efeitos.
EliminarParece que Rio Maior nem existia antes da mina do Epadanal... nem tão pouco sei como conseguiu viver após esta ter fechado.
Não percebo como é possível existirem mentalidades tão redutoras que acham que Rio Maior só é algo porque existiu a mina do Espadanal.
Curiosamente desde a Idade Média que Rio Maior "está no mapa" sendo este o caminho mais directo para Lisboa e são imensas as referências históricas que comprovam Rio Maior como tal.
Esta tendência de menosprezar todo o resto em prol de um lobby criado para promoção de um único projecto pessoal desprezando todo o trabalho feito anteriormente, como se não tivessem conhecimento e existisse, é uma obra de arte na manipulação de pessoas e da informação.
É curioso que depois de tantos anos de marasmo, só agora que o panorama político local mudou é que toda a gente começou a "malhar" na Câmara por causa da Mina.
Isto trata-se, claramente, de uma campanha para obter dividendos por terem aparecido como "supostos" apoiantes no período eleitoral.
Com todo este empolamento, até parece que não existe patrimóniomais importante para investir do que a Mina.
"É curioso que depois de tantos anos de marasmo...".
EliminarMarasmo é o que muitos riomaiorenses começaram a sentir pouco tempo logo após este executivo camarário ter tomado posse.
Infelizmente as perpectivas que tinha sobre esta Câmara tornaram-se realidade: serão quatro anos de marasmo em que a Rio Maior mergulhou.