segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

PSD/CDS querem aumentar o preço da água em Rio Maior

Clique aqui para conhecer o verdadeiro conteúdo da proposta do PSD/CDS

Até 17 de Dezembro, os munícipes que discordem de algum aspecto da proposta devem fazer chegar as suas sugestões ou reclamações à Câmara Municipal.
Podem fazê-lo por escrito, dirigindo-se à presidência da Câmara, por fax para o nº 243992236, para o endereço electrónico do Municipio de Rio Maior (cmriomaior@mail.telepac.pt.), ou por correio, para a morada Praça da República,2040-320 Rio Maior.

2 comentários:

  1. É referido aqui em conferência de imprensa, pelo Vice-Presidente da Câmara, que: "o novo tarifário segue as determinações da entidade reguladora do sector mas não agrava tanto o custo da água como defendia aquela entidade."
    e acrescenta ainda que: "O vice-presidente da Câmara de Rio Maior acredita que, dentro de um ou dois anos, o Governo venha a definir um preço de água igual em todo o país."
    Com a criação da Aguas do Oeste SA, entre outras, detidas maioritariamente (51%, neste caso) pelas AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A, começou a traçar-se paulatinamente o destino final: a privatização dos serviços de água. Aumentar os preços para a empresa deixar de ser deficitária e torná-la apetecível aos investidores é mais um passo.
    A criação de mais uma empresa monopolista (sem a chatice da concorrência ou com ela diminuta está à vista, depois das EDPs na electricidade, das Galps nos combustíveis, etc, mais uma privatização de um "Monopólio Natural". Agravada com a má experiência da privatização dos serviços de água noutros países da América Latina (enorme degradação dos equipamentos e serviços), e Europa (por exemplo na Grã Bretanha as tarifas de água subiram de 100 a 200 por cento e simultaneamente o valor médio das acções das 25 empresas privatizadas de distribuição de água subiu 1000% em bolsa).
    Foi referido pelo administrador das AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A no relatório e contas de 2009 que: "Em 2010 empenhar-nos-emos na resolução da situação que está criada em algumas das nossas participadas que acumulam resultados negativos por falta de tarifa adequada aos custos dos serviços que prestam.Mantemos uma mesa de diálogo com a ERSAR para a análise das soluções que preconizamos e sabemos que a tutela está sensibilizada para a necessidade de resolução deste problema."
    Portanto, "sabe a tutela", sabemos nós, e sabe o Vice Presidente da Câmara.
    Não deixa de surpreender ou talvez não.. que esta gestão PSD tome as dores do governo e aceite o ónus do descontentamento das famílias aumentado brutalmente as tarifas, e não deixe esse encargo para o governo, já que, nas palavras dele, dentro de um ou dois anos o governo se prepara para fixar, ele mesmo, os preços...
    É nestas entrevistas, conferências de imprensa que vamos tendo ocasião de verificar a qualidade dos autarcas (e políticos) que temos...

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  2. A questão de fundo é efectivamente a privatização, à muito delineada, deste bem natural, escaso e essencial à vida, que está presente em todas as actividades humanas, directa ou indirectamente.
    Também,nesta matéria e na estratégia à décadas concertada estão envolvidos o PS, o PSD e o CDS/PP, os três partidos a quem os portugueses tem e vão continuar a entregar o poder, sem sequer se darem ao trabalho de os fiscalizarem, muito menos penalizarem.
    Podemos é ter a certeza do seguinte:
    Será privatizada quando estiverem reunidas e garantidas todas as condições de obtenção de lucro fácil e absoluto.
    Se levarmos à letra, as declarações de Sua Ex.a o Sr. Vice-Presidente, será de entre dois a cinco anos.
    A câmara de Santarém (PSD) também está a desenvolver, com brevidade, o processo:
    acabou com os S. Municipalizados;
    acabou de encerrar o laboratório de análises de águas, recentemente creditado;
    despediu trabalhadores, etc..
    Este, é um processo que se desenvolve em todo o país, de uma forma clara e sem margem para dúvidas, em todas as câmaras onde os executivos camarários estão entregues aos partidos acima referidos.
    Não é uma inevitabilidade, depende tudo, absoluta e garantidamente, da posição de responsabilidade, que cada cidadã e cidadão assumam.
    Este é mais um problema que temos de encarar de frente, não podemos continuar a assobiar para o lado, como se não fosse nada connosco.
    Uma geração que entrega à seguinte um país em piores condições, não tem motivos para se orgulhar.

    José Rodrigues

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