terça-feira, 16 de novembro de 2010

Relação Câmara Municipal/DESMOR criticada pelo Tribunal de Contas

Segundo noticia o Jornal “O Mirante”, o Tribunal de Contas, na análise das contas de 2008, sugere “mais transparência nas relações entre a Câmara de Rio Maior e a Desmor”, empresa municipal da área do desporto e adverte que se deve aferir “de modo claro e inequívoco, sobre os montantes transferidos, o respectivo destino, a par do dinheiro encaixado e utilização pela entidade beneficiária”.
Em altura de crise e de orçamentos de austeridade que caem sempre em cima dos mesmos, discute-se a justificação de tantas empresas municipais e dos salários chorudos dos administradores destas.
Recorde-se que o Projecto de Cidadania tinha já defendido nas eleições autárquicas que "a lógica de criar empresas para substituir serviços municipais não pode sobrepor-se ao interesse comum e muito menos transformar-se em agência de colocação das clientelas partidárias.

2 comentários:

  1. O "rotativismo" contemporâneo, na defesa dos interesses instalados e institucionalizados (desde o Golpe de Estado de 25 de Novembro de 1975), recorre a todos os meios para garantir as mordomias, o clientelismo e o tráfico de influências. As mais diversas empresas, agências, institutos, fundações, unidades de missão, etc., municipais, inter-municipais, regionais, nacionais, são mais um meio. Ainda à pouco tempo a câmara foi um dos constituinte de mais uma Agência. Esta, para a Eficiência Energética..., estão em roda livre. Só a acção cidadã pode travar esta "tripa-forra".
    Anfonso Maltes

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  2. Quanto a mim o legado do consulado de Silvino Sequeira foi ter tido a capacidade de dar um caracter identitário a Rio Maior "cidade do desporto". A Desmor é estratégica nesse objectivo. Não ter em conta as recomendações do Tribunal de Contas, mais grave ainda, afinal de contas os proprietários daquilo, são os riomaiorenses, não ter tido a preocupação de promover desde o inicio uma gestão cristalina é falta de respeito por todos nós.

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