Defender a Serra e Qualidade de vida de Rio Maior
O Projecto de Cidadania “Dar a vez e a voz aos cidadãos”, que concorreu às últimas eleições autárquicas com o apoio do Bloco de Esquerda, vem por este meio demonstrar o seu repúdio face ao projecto de instalação de uma cimenteira nos arredores da cidade de Rio Maior e do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros.
Este projecto é consequência de um modelo de desenvolvimento predatório e de vistas curtas que sacrifica o bem-estar das populações e o desenvolvimento sustentável aos negócios de alguns, contribuindo para destruir todo o potencial da Serra dos Candeeiros e constituindo por isso um autêntico crime ambiental.
Assim, apelamos aos cidadãos do concelho e do país que se unam na defesa deste património ambiental único e da qualidade de vida das populações.
A implementação de uma cimenteira no nosso concelho pode parecer um projecto de desenvolvimento, devido a toda a falácia a ela associada: criação de emprego, produção de riqueza, desenvolvimento, etc.
ResponderEliminarNão passa mesmo de mera declaração de intencões para enganar os mais crédulos. Assim como manipular os mais frágeis e os que se preocupam com as reais necessidades dos seus concidadãos.
Senão vejamos:
com a quebra acentuada na construção civil e obras públicas e a concorrência dos baixos preços, do cimento produzido no norte de áfrica, as cimenteiras existentes não conseguem escoar a produção.
Esta bem de ver que o objectivo não é produzir cimento, mas sim pela calada, o negócio da queima dos resíduos tóxicos industriais.Não nos podemos esquecer das lutas travadas pelas populações de outros concelhos contra essas mesmas tentativas, não foi assim à tanto tempo.
Este projecto, não vem criar emprego nem riqueza para o concelho, antes pelo contrário, a ser implementado será mais um factor de empobrecimento e afastamento de projectos e pessoas, devido a tantos focos de poluição num tão pequeno território.
O nosso concelho tem potencialidades naturais, capazes de criar emprego e qualidade de vida, não só para os seus naturais como para capetar pessoas que tentam deslocar-se dos grandes centros urbanos para cidades, que ainda preservam alguma ruralidade. não nos podemos esquecer onde nos localizamos, isto é, estamos no centro do todo nacional.
Dentro de uma estratégia de desenvolvimento integrado do país estamos no seu eixo temos condicões naturais não as podemos continuar a destruir.
A defesa do ambiente não é um factor de entrave ao desenvolvimento, pelo contrário é essencial para um novo paradigma de desenvolvimento humano, harmonioso e equilibrado.
António Costa