tag:blogger.com,1999:blog-63775320511848257662024-02-22T16:25:51.462+00:00Fórum de Rio MaiorUnknownnoreply@blogger.comBlogger195125tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-3840189065882282922016-03-19T18:41:00.000+00:002016-03-19T18:41:30.584+00:00Vespa Velutina leva Terra Chã à Assembleia da República<h1 class="entry-title">
</h1>
<div class="addthis_sharing_toolbox" data-description="É essencial que o cidadão seja informado, para que saiba distinguir a vespa, os danos que provoca e a quem ligar se avistar um ninho ou uma Velutina." data-title="Vespa Velutina leva Terra Chã à Assembleia da República" data-url="http://www.regiaoderiomaior.pt/vespa-velutina-leva-terra-cha-a-assembleia-da-republica/">
<div class="at-share-tbx-element addthis_32x32_style addthis-smartlayers addthis-animated at4-show" id="atstbx">
<span class="at_flat_counter">Pela sua importância para a saúde pública e a biodiversidade, passamos a transcrever, na integra, a notícia publicada, em 13/03/2016, pelo Semanário Região de Rio Maior</span><span class="at_flat_counter"><span class="at_flat_counter"></span>. Também nos congratulamos pela acção e empenho, da Cooperativa Terra Chã, no sentido de alertar, informar, formar e esclarecer os cidadãos comuns assim como as entidades oficiais, para os perigos inerentes ao aparecimento desta espécie no nosso território. Com a cooperação de todos será mais eficaz o controle desta espécie invasora e predadora.</span></div>
</div>
<div class="entry entry-content">
<a class="shutterset" href="http://www.regiaoderiomaior.pt/wp-content/uploads/2016/03/vespa_velutina.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="vespa_velutina" class=" size-full wp-image-13463 alignleft" height="200" src="http://www.regiaoderiomaior.pt/wp-content/uploads/2016/03/vespa_velutina.jpg" width="200" /></a><h2>
<span style="color: teal;">Vigilância e controle da Vespa Velutina leva Terra Chã à Assembleia da República.</span></h2>
<div style="text-align: justify;">
O tema Vespa Velutina veio para ficar. E é importante que todos saibamos do que se trata… e como se trata!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não só por ser uma vespa com alta
capacidade de predação e de expansão territorial (provocando gravíssimos
prejuízos nos setores apícola e agrícola), como se isso, por si só, não
bastasse para que as autoridades estivessem de olho no problema, mas
também por facilmente se adaptar ao meio envolvente. Isto significa que a
Vespa Velutina pode ser encontrada tanto em zonas naturais, como em
zonas urbanas e periurbanas, sendo precisamente isso que se tem
verificado nas zonas do país já colonizadas pela vespa. Em várias dessas
zonas tem havido problemas de saúde e de segurança do cidadão comum.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A falta de informação ou, pior, a
desinformação, é o primeiro ponto que leva a que algo corra de mal a
muito mal. Foi com este intuito que, a convite do grupo parlamentar do
Bloco de Esquerda, a Cooperativa Terra Chã pôde dar o seu contributo
para o tema em discussão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
No passado dia 12 de fevereiro, a
Cooperativa Terra Chã compareceu na Assembleia da República onde também
estiveram presentes a Federação Nacional de Apicultores de Portugal, a
Associação de Apicultores do Parque Natural de Montesinho, a Associação
Apícola do Minho, a Associação de Apicultores do Cávado e do Ave, a
Associação de Apicultores do Norte de Portugal, a Confraria do Mel,
especialistas na problemática da Vespa Velutina, nomeadamente o Prof.
Dr. Paulo Russo Almeida, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e
o entomólogo José Manuel Grosso Silva, assim como Marco Portocarrero,
especialista em captura de vespas e eliminação dos seus ninhos. Marcaram
presença a Direção Geral de Alimentação e Veterinária e o Instituto
Nacional de Investigação Agrária e Veterinária. Estiveram ainda
presentes vários apicultores, nomeadamente João Tomé, que faz desta
atividade sua profissão, assim como alguns cidadãos com interesse no
tema.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Nesta audição também participaram deputados do Bloco de Esquerda e do Partido Socialista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A mensagem transmitida pela Cooperativa Terra Chã foi clara e suscitou unanimidade entre os presentes:</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1º – É necessário que o Plano de Ação
para a Vigilância e Controlo da Vespa Velutina em Portugal seja
efetivamente implementado em todo o território e que todos os organismos
com responsabilidades de coordenação e de controlo assumam isso mesmo;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2º – É essencial que o cidadão seja
informado, para que saiba distinguir a vespa, os danos que provoca e a
quem ligar caso tenha avistado um ninho ou Velutina;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3º – É imperativo que todas as entidades
envolvidas com a proteção do cidadão sejam alvo de formações técnicas
para estarem preparadas para o devido combate;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
4º – É importante que todas as Câmaras
Municipais possam adquirir material de proteção e de controlo dos ninhos
de Vespa Velutina;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
5º – É vital que seja montada uma zona
tampão, com armadilhas seletivas que funcionem como alarme assim que a
primeira vespa chegue a esse território ainda não afetado;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
6º – É crucial que a destruição dos
ninhos avistados seja feita o mais planeada e rapidamente possível, para
que esse ninho não seja um ponto de partida para o aparecimento de
novos ninhos no ano seguinte.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Esta mensagem foi também claramente
percebida pelos deputados das forças políticas presentes. Daqui
espera-se que surjam frutos e em tempo útil, para que o problema da
Vespa Velutina em Portugal não se alastre e cause danos irreversíveis na
biodiversidade, na economia gerada pelos setores apícola, agrícola e
florestal, assim como na segurança do próprio cidadão.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por parte da Cooperativa Terra Chã, os
seus associados e formandos já começaram a obter a informação necessária
e esse trabalho continuará a ser feito. É para trabalhar em benefício
da apicultura, da biodiversidade e da segurança da população que a
Cooperativa Terra Chã se predispõe a dinamizar ações de divulgação e de
formação à população em geral e às entidades envolvidas no tema,
despistar qualquer avistamento de vespas ou ninhos, assim como em
participar na monitorização da expansão da vespa e no planeamento e
destruição dos ninhos avistados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: grey;">Fonte: Cooperativa Terra Chã (Chãos – Alcobertas – Rio Maior)</span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-9466920888386460312016-03-09T00:36:00.000+00:002016-03-09T00:36:17.699+00:00DIA INTERNACIONAL DA MULHER <div data-contents="true">
<div class="" data-block="true" data-offset-key="bo1v9-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="bo1v9-0-0">
<span data-offset-key="bo1v9-0-0"><span data-text="true"> O Projecto de Cidadania "dar a vez e a voz aos cidadãos", Assinala o Dia Internacional da Mulher, que se celebra a 8 de Março, desde 1910, por proposta de Clara Zetkin, em homenagem à dura luta travada em 1857 pelas operárias de uma fábrica têxtil em Nova Iorque.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="3posb-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="3posb-0-0">
<span data-offset-key="3posb-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="5iil-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="5iil-0-0">
<span data-offset-key="5iil-0-0"><span data-text="true">Desde então, através da luta pela emancipação, a igualdade e a dignidade das mulheres, inserida numa perspectiva mais vasta de libertação da humanidade de todo o tipo de opressão e exploração, já muito foi alcançado, mas muito ainda falta realizar.</span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="dgjmk-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="dgjmk-0-0">
<span data-offset-key="dgjmk-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="b6av5-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="b6av5-0-0">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaB0Dd0IiwEDKLT7Rvg07jxVOzBmnwSVfHAjQJqnPstgAh3ZXRbb4F53jPogUk3FoAP_AaZ8RiFTFthyjsj0IArUD9-CyG3hVw4pwnxW8mYqtt7drRzVhR9pCwXIjtHHH__YVRxxtR1Cjt/s1600/1504-1618-large.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaB0Dd0IiwEDKLT7Rvg07jxVOzBmnwSVfHAjQJqnPstgAh3ZXRbb4F53jPogUk3FoAP_AaZ8RiFTFthyjsj0IArUD9-CyG3hVw4pwnxW8mYqtt7drRzVhR9pCwXIjtHHH__YVRxxtR1Cjt/s200/1504-1618-large.jpg" width="200" /></a><span data-offset-key="b6av5-0-0"><span data-text="true">Recorremos a um singelo poema escrito por uma nossa jovem concidadã, Inês Ferreira, quando tinha apenas dezasseis anos de vida, ou nas palavras da própria:<i> " Tenho 16 anos desde há poucos minutos, por isso, desculpem se acharem que não posso falar muito."</i>, para homenagear todas as mulheres que não desistem de lutar por um mundo melhor.</span></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="b6av5-0-0">
<span data-offset-key="b6av5-0-0"><span data-text="true">Apesar das enormes dificuldades com que se confrontam todos os dias das suas vidas, assim como as mais variadas descriminações, injustiças e explorações a que estão sujeitas, desde horários e ritmos de trabalho intensos e desumanos, a mais mil e uma tarefas "domésticas". </span></span></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="b6av5-0-0">
<span data-offset-key="b6av5-0-0"><span data-text="true"><br /></span></span></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="f2gfs-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="f2gfs-0-0">
<i><span data-offset-key="f2gfs-0-0"><br data-text="true" /></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="54m60-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="54m60-0-0">
<i><span data-offset-key="54m60-0-0"><span data-text="true">Triste mundo</span></span></i></div>
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="54m60-0-0">
<i><span data-offset-key="54m60-0-0"><span data-text="true"> </span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="3biqg-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="3biqg-0-0">
<i><span data-offset-key="3biqg-0-0"><span data-text="true"> </span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="fb38m-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="fb38m-0-0">
<i><span data-offset-key="fb38m-0-0"><span data-text="true">Triste este país onde se emigra para ir fazer noutros países o</span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="7b8cn-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="7b8cn-0-0">
<i><span data-offset-key="7b8cn-0-0"><span data-text="true">que os que lá vivem não querem fazer, quando se critica os que</span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="8vk8p-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="8vk8p-0-0">
<i><span data-offset-key="8vk8p-0-0"><span data-text="true">vêm para cá fazer exactamente o mesmo,</span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="7ni8e-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="7ni8e-0-0">
<i><span data-offset-key="7ni8e-0-0"><span data-text="true">Triste este mundo em que vivo e, por outras vezes, as-</span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="dt8ql-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="dt8ql-0-0">
<i><span data-offset-key="dt8ql-0-0"><span data-text="true">sisto onde ao chegar não se ouve "Boa noite. Como foi </span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="87irl-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="87irl-0-0">
<i><span data-offset-key="87irl-0-0"><span data-text="true">o teu dia?" mas sim: "Então? Já recebeste? Já depositaram o</span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="8jfbj-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="8jfbj-0-0">
<i><span data-offset-key="8jfbj-0-0"><span data-text="true">dinheiro?"</span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="7john-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="7john-0-0">
<i><span data-offset-key="7john-0-0"><br data-text="true" /></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="6hh4s-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="6hh4s-0-0">
<i><span data-offset-key="6hh4s-0-0"><span data-text="true">Triste este espaço que chamamos "o nosso planeta", mas que</span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="6svap-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="6svap-0-0">
<i><span data-offset-key="6svap-0-0"><span data-text="true">constantemente destruímos,</span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="23nbi-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="23nbi-0-0">
<i><span data-offset-key="23nbi-0-0"><span data-text="true">Triste está grande parte do mundo, onde pessoas morrem de</span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="8frik-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="8frik-0-0">
<i><span data-offset-key="8frik-0-0"><span data-text="true">obesidade quando noutra parte outras morrem à fome.</span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="e22up-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="e22up-0-0">
<i><span data-offset-key="e22up-0-0"><span data-text="true">Triste este mundo onde se gasta dinheiro para matar pessoas</span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="8sasp-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="8sasp-0-0">
<i><span data-offset-key="8sasp-0-0"><span data-text="true">quando outras morrem por não ter dinheiro.</span></span></i></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-offset-key="73eng-0-0">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="73eng-0-0">
<i><span data-offset-key="73eng-0-0"><span data-text="true">Triste este mundo por cada pessoa em que nele habita.</span></span></i></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-49622481485295369722016-02-19T03:40:00.000+00:002016-02-19T03:49:22.750+00:00RUY BELO: " A POESIA É UM ACTO DE INSUBORDINAÇÃO..."<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg76rLhCvfI7xnzipLvbuf0of6OyLDSNVC8BhwJkvWGY9WpChRkNbEWM97KALKXUJam5aXqXXuF9oTUrDl6o1kWmSy_iqNoS5XYYUd9Pb_v7GftRg2Ppkzm_5RzKJ6BKsMTHE3quIXCkfc7/s1600/Ruy_Belo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg76rLhCvfI7xnzipLvbuf0of6OyLDSNVC8BhwJkvWGY9WpChRkNbEWM97KALKXUJam5aXqXXuF9oTUrDl6o1kWmSy_iqNoS5XYYUd9Pb_v7GftRg2Ppkzm_5RzKJ6BKsMTHE3quIXCkfc7/s200/Ruy_Belo.jpg" width="176" /></a></div>
<i></i> <br />
Rui de Moura Ribeiro Belo nasceu a 27 de Fevereiro de 1933, em São João da Ribeira, concelho de Rio Maior.<br />
Nesse mesmo ano, a 19 de Março, era aprovada a nova Constituição num plebiscito em que as abstenções foram contadas como votos a favor. E assim terminava a ditadura militar e se consolidava/instituía a fascista. Os direitos, liberdades e garantias fundamentais dos cidadãos, teoricamente reconhecidos no seu artigo 8.º, eram abolidos na legislação regulamentadora que mantinha a censura prévia, impedia o exercício do direito de livre associação política e sindical e instituía a polícia política (PVDE - Polícia de Vigilância e Defesa do Estado) sob controle directo do presidente do Conselho de Ministros. Polícia política, que também perseguiu, vigiou e controlou a vida de Ruy Belo.<br />
<br />
Porque inquieto e subversivo com as palavras <i>" A poesia é um acto de insubordinação a todos os níveis, desde o nível da linguagem como instrumento de comunicação, até ao nível do conformismo, da conivência com a ordem, qualquer ordem estabelecida." </i><br />
Falamos <i>"... do homem que, ombro a ombro com os oprimidos, empunhando a palavra como uma enxada ou uma arma, encontrou ou pelo menos procurou na linguagem um contorno para o silêncio que há no vento, no mar, nos campos."</i><br />
<br />
<i> </i><br />
<i> CANÇÃO DO CAVADOR</i><br />
<br />
<i>Não há cavador só do exterior</i><br />
<i>Desgastou-o a terra tornou-se terra</i><br />
<i>fechou-lhe a boca gretou-lhe a pele</i><br />
<i>não há cavador só do exterior</i><br />
<br />
<i>Não há cavador só do exterior</i><br />
<i>Da fome é sua cor é tão pobre que não conhece o calor</i><br />
<i>a vida mirrou-o o senhor usou-o</i><br />
<i>não há cavador só do exterior</i><br />
<br />
<i>Não há cavador só do exterior</i><br />
<i> Fez um poço tão fundo que cabe lá dentro o mundo</i><br />
<i>a terra fez nele uma ferida e ele deixou a mulher parida</i><br />
<i>não há cavador só do exterior</i><br />
<br />
<i>Não há cavador só do exterior</i><br />
<i>Arroteou montes fez correr fontes</i><br />
<i>regos rugas na cara que o choro fura</i><br />
<i>não há cavador só do exterior</i><br />
<br />
<i>Não há cavador só do exterior </i><br />
<i>Ele a cuspir nas mãos e a cavar a chuva a cair o sol a queimar</i><br />
<i>em casa a mulher foi casar e fiar parir e chorar</i><br />
<i>não há cavador só do exterior</i><br />
<br />
<i>Não há cavador só do exterior</i><br />
<i>A terra deixou de dar teve de emigrar</i><br />
<i>e embora estar fora lhe doa a tudo ele se afeiçoa</i><br />
<i>não há cavador só do exterior</i><br />
<br />
<i>Não há cavador só do exterior</i><br />
<i>Cava tudo a eito arranca uma pedra tem uma pedra no peito</i><br />
<i>uma lasca de pedra num olho e é já de terra o seu corpo velho</i><br />
<i>não há cavador só do exterior</i><br />
<br />
<i>Não há cavador só do exterior</i><br />
<i>A enxada sobe a enxada desce e o campo de grão floresce</i><br />
<i>sai de casa quando o dia nasce volta quando a noite desce</i><br />
<i>não há cavador só do exterior</i><br />
<br />
<i>Não há cavador só do exterior</i><br />
<i>Há mãos suas na bandeira do milho na espuma roxa do vinho</i><br />
<i>passou-lhe até para o gosto o travo do mosto</i><br />
<i>não há cavador só do exterior</i><br />
<br />
<i>Não há cavador só do exterior</i><br />
<i>A courela dá a água a flor mas o cavador dá apenas dor</i><br />
<i>vem de volta da vida só traz uma enxada</i><br />
<i>não há cavador só do exterior</i><br />
<br />
<i>Não há cavador só do exterior</i><br />
<i>Só tem pele e osso deixou as palavras nos dias de moço</i><br />
<i>foi moço e foi forte mas entranhou-se-lhe no corpo a morte</i><br />
<i>não há cavador só do exterior</i><br />
<br />
<i>Bibliografia consultada:</i><br />
<br />
<i>RUY BELO – <i>Todos os Poemas,
</i><span style="font-style: normal;">Círculo de Leitores, Lisboa,
2000, pp.</span> 267/8 e 478/9 </i><br />
<br />
<i><i>História Universal - Imperialismo Moderno; Guerras Mundiais; A Década de 80,</i> </i>Círculo de Leitores, Lisboa, 1990, p. 255 <i> </i> Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-26639153052582815102016-02-14T01:11:00.001+00:002016-02-14T01:11:57.853+00:00RUY BELO, POETA E CIDADÃO UNIVERSAL<div style="margin-bottom: 0cm;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOjtmkHjDcciI4b5GBwxyP1KphM_FZ_VJQi1adtXJyFs_ymsqwehw_ibj05mDfkRacF4SMXFpi-Jm4mXmHCcaV21Q-wKLoGG9oh83dmd-mtwb6tgH2PepgB3dAUKfdIT3c0kcWitgiASsO/s1600/RuiBelo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOjtmkHjDcciI4b5GBwxyP1KphM_FZ_VJQi1adtXJyFs_ymsqwehw_ibj05mDfkRacF4SMXFpi-Jm4mXmHCcaV21Q-wKLoGG9oh83dmd-mtwb6tgH2PepgB3dAUKfdIT3c0kcWitgiASsO/s200/RuiBelo.jpg" width="146" /></a> Sophia de Mello Breyner Andresen, escreveu no seu poema<br />
<br />
<i>Cantata da Paz</i><br />
<br />
<i>Vemos, ouvimos e lemos</i><br />
<i>Não podemos ignorar</i><br />
<i>...</i><br />
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<div class="clearfix">
<div class="autor">
<br /></div>
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Nos idos de 1973, Ruy Belo escreveu o
poema que passamos a transcrever:</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
A GUERRA COMEÇOU HÁ TRINTA E QUATRO
ANOS</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Enquanto nesta manhã tão calma tão
horizontal tão lisa</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
que me apetece passar-lhe a mão pelo
dorso certamente dócil</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
manhã sem nenhuma ruga na testa e com
uma superfície total</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
que talvez se possa medir em
quilómetros quadrados</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
manhã primeira parte de um dia que
agora
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
depois de ter olhado o relógio sei ser
o dia um de setembro</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
enquanto nesta manhã como aliás nas
demais manhãs dos dias de praia</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
vou lendo atento o jornal e aqui
sentado com o mar ao fundo sei</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
entre outras coisas que o navio-escola
sagres voltou ao tejo</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
e que um soldado morreu como quase
sempre por acidente em angola</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
e que há serras em chama no funchal
chamas talvez destruindo</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
sítios porventura importantes na
evolução da acção de um romance que ando
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
a ler</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
de súbito sei e não só sei mas sinto
com uma sensibilidade mais funda</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
que a guerra começou faz hoje trinta e
quatro anos</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Eu era então muito novo tão novo que
sentia necessidade de me encostar à
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
janela</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
e olhava talvez sem os ver os pauis que
havia nas traseiras da casa</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Não sei se fazia mais alguma coisa mas
lembro-me que estava</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
junto à janela de costas voltadas para
a penumbra e olhava os pauis</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
e esperava que a minha mãe se acabasse
de arranjar para irmos todos</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
ao som de guizos e do trote do cavalo à
feira de rio maior</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
onde nunca mais voltei mas sei que
havia muitas barracas muitas pessoas</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
o gado todo a um lado e no meio do
calor e do pó</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
sabia bem beber sofregamente o líquido
gasoso de um pirolito</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
após uma leve pressão no berlinde de
vidro que obstruía o gargalo da garrafa</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Devia sentir-me um pouco inquieto o
soalho rangeria sob os passos</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
alguma coisa oscilaria na habitual
monotonia da minha infância</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
quando ouvi dizer à minha mãe ou a
alguém que o viera à pressa dizer</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
à minha mãe que a guerra tinha
começado</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Eu não devia saber nesse tempo muito
de guerras mas havia ainda</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
gaseados da primeira grande guerra na
minha pequena terra</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
lembrava-me da chegada precipitada de
grupos de gente</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
fugida em grandes carroças da guerra
de espanha</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
pressentia que muitas pessoas na guerra
ficaram a morder para sempre a terra</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Na feira de rio maior donde o meu pai
lembro-me sempre voltava</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
com cadeiras de madeira de choupo e
cebolas para todo o ano</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
já os ardinas por entre a poeira
apregoavam os jornais</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
repetindo os dizeres dos grossos
títulos da primeira página</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
onde de uma maneira ou de outra se
dizia que a guerra tinha começado</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
E no meio daquela poeira muita gente
comprava o jornal e ficava
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
a saber por si que a guerra tinha
começado e as circunstâncias</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
mais ou menos pormenorizadas em que
tinha começado</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Em grupos de gente aqui ou ali na terra
de barro vermelho</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
falava-se alto de dantzig de varsóvia
das diligências empreendidas pelas chan-</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
celarias anglo-francesas </div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
das seis cidades polacas nesse dia
bombardeadas pela aviação alemã</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Os dias depois começaram de novo a
correr eu em casa do médico</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
seguia nos mapas o avanço das tropas
alemãs</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
via na cidade inúmeros filmes ingleses
americanos e franceses</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
assistia a conferências da alliance
française e como no filme casablanca</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
cantava-se a marselhesa. Eu saía
sozinho da sala</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
era noite na rua e então eu saboreava
na boca as sílabas lentas</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
da vagarosa da vigorosa palavra
liberdade
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
palavra perigosa por vezes proibida
quase sempre mais ou menos discreta-</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
mente controlada</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
A comida faltava nesse tempo via-se bem
que faltava</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
formavam-se compridas bichas à porta
das lojas</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
o próprio pão era pouco na praia
comíamos pão de batata vindo de alfeizerão</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Um dia alguma coisa no céu do tempo se
modificou lembro-me que</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
apedrejaram na cidade a sapataria onde
antes se distribuía</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
a propaganda nazi outra palavra pairava
no ar</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
era a palavra paz palavra pequena e
grande</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Quase toda a gente da cidade saiu para
as ruas</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
sem eu perceber porquê um homem a meu
lado foi preso ao dar um viva à rússia</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
a bandeira do consulado inglês
ondulava ao vento entre as árvores</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
dançava-se nos largos até homens com
homens dançavam havia</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
uma grande fogueira no quintal ao lado
da casa onde eu estava</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
ficámos todos a falar longamente pela
noite dentro</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
Faz hoje precisamente trinta e quatro
anos que a guerra começou</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
a manhã de hoje é horizontal e lisa
sem rugas na testa</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
o sol ilumina os seus muitos
quilómetros quadrados de superfície</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
fecho o jornal e de súbito sem eu
próprio saber bem porquê</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
sinto pena de que agora que a guerra
acabou quase há vinte e oito anos
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
mais um soldado tenha morrido por
acidente em angola</div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
RUY BELO – <i>Todos os Poemas,
</i><span style="font-style: normal;">Círculo de Leitores, Lisboa,
2000, pp.476 a 478.</span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-style: normal;">Nota: Ruy Belo, neste poema, transporta-nos até aos acontecimentos e suas consequências de quatro guerras, a saber: Primeira Guerra Mundial (1914/1918); Luta Contra a Implementação do Fascismo em Espanha (1935/1938); Segunda Guerra Mundial (1939/1945); e, Guerra Colonial, levada a cabo pela ditadura fascista de Portugal, onde morreram nove mil jovens portugueses, catorze mil ficaram deficientes físicos e cerca de cento e quarente mil com traumas de guerra (1961/1974). </span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-21209607319870118152016-01-28T02:14:00.000+00:002016-01-28T02:14:50.902+00:00Rede de Economia Solidária nascida em Chãos<h1 class="entry-title">
<span style="color: teal;">Nascida e criada em Chãos rede portuguesa de Economia Solidária.</span>
</h1>
<div class="entry entry-content">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a class="shutterset" href="http://www.regiaoderiomaior.pt/wp-content/uploads/2016/01/terrachanaconferenciaeconomiasolidaria.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Terra Chã na conferência sobre economia solidária em Portugal." class="size-full wp-image-11868" height="212" src="http://www.regiaoderiomaior.pt/wp-content/uploads/2016/01/terrachanaconferenciaeconomiasolidaria.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_11868" style="width: 610px;">
<div class="wp-caption-text">
Terra Chã na conferência sobre economia solidária em Portugal.</div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 17 de outubro de 2015 reuniu na
Cooperativa Terra Chã, na aldeia de Chãos (Alcobertas – Rio Maior), a
Assembleia Geral da Rede Portuguesa de Economia Solidária, registando a
participação de 35 pessoas, quer em nome individual, quer de diversas
organizações.</div>
<div style="text-align: justify;">
O processo de formação desta rede de
conhecimento, de processos e de experiências de uma OUTRA ECONOMIA
começou na aldeia de Chãos, no dia 22 de novembro de 2014, com a
realização do seminário “economia social e solidária, um caminho para o
desenvolvimento do local” com a presença de especialistas franceses,
espanhóis e italianos e cerca de 90 participantes de diversas
universidades e institutos politécnicos, cooperativas, associações e
investigadores.</div>
<div style="text-align: justify;">
A pertinência do debate levou a que se
equacionasse a formação de uma plataforma portuguesa de economia
solidária com o objectivo de valorizar e tornar visíveis as
experiências e os processos que se reclamam de uma outra economia e de
clarificar e enriquecer o conceito e os conteúdos que dão sentido à
Economia Solidária.</div>
<div style="text-align: justify;">
Constituiu-se um grupo de trabalho que
reuniu regularmente, tendo marcado para o dia 8 de agosto de 2015 uma
primeira Assembleia Geral, na aldeia de Chãos. Vinte pessoas
participaram na reunião e decidiram criar a Rede portuguesa de Economia
Solidária, discutindo um Manifesto, com princípios orientadores,
objectivos e propostas de ações, mandatando, ainda, uma Comissão
Coordenadora para a dinamização do processo.</div>
<div style="text-align: justify;">
No dia 17 de outubro aconteceu na aldeia
de Chãos a 2ª Assembleia Geral. Rumaram a Chãos 35 pessoas em
representação de cooperativas, associações, universidades, grupos
informais e em nome individual que reclamam uma visão de economia
plural, geradora de produção, de trocas, de consumos, de rendimentos, de
poupança e investimentos onde não podem ser estranhos conceitos e
práticas como a Solidariedade, a Ecologia, a Diversidade Cultural, a
Reflexão Crítica, a Democracia Participativa e o Desenvolvimento Local.</div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="color: teal;">É preciso
uma outra economia que respeite a vida, a diversidade, a solidariedade
emancipatória não caritativa, que valorize a equidade e a transparência.</span></h3>
<div style="text-align: justify;">
Júlio Ricardo, elemento diretivo da Cooperativa Terra Chã e da Comissão Coordenadora da RPES reafirma a <em>“pertinência
de uma economia alternativa que respeite valores, pessoas, a ecologia e
a democracia. A aldeia de Chãos tem desenvolvido um processo de
desenvolvimento local a partir de uma nova abordagem económica onde se
conjuga cultura local, respeito pela natureza, pela biodiversidade e
criação de riqueza local. Este processo tem sido reconhecido, objeto de
estudo e de investigação e resolvemos desencadear este processo de
criação da Rede de Economia Solidária para dar visibilidade e dinamizar
uma profícua cooperação entre pessoas, organizações e instituições.
Tivemos em Chãos três Universidades Portuguesas (ISCTE, Universidade de
Coimbra e Universidade do Porto) e investigadores franceses e catalães e
é tempo de unir esforços e partilhar experiências”</em>.</div>
<div style="text-align: justify;">
Na Assembleia Geral do dia 17 de
outubro, apresentaram-se e ratificaram-se os 45 membros fundadores,
definiram-se os critérios de admissão de novos membros e formaram-se
grupos de trabalho com a responsabilidade de pensar a formalização da
rede, estruturar a rede a nível do país e ainda conceber um plano de
atividades.</div>
<div style="text-align: justify;">
Júlio Ricardo disse que “se prevê, para 2016, a realização em Chãos de um<span style="color: #333300;">a
Universidade de Verão de Economia Solidária, tendo como animadores
professores universitários europeus e brasileiros de Economia Solidária,
destinada a estudantes de mestrado, doutoramento, outros investigadores
e estudantes interessados”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
Este processo que se iniciou em Chãos continuou no dia 5 de dezembro, na cidade de Coimbra, com nova assembleia geral.</div>
<h4 style="text-align: justify;">
<span style="color: #003366;">Excerto
de texto publicado na imprensa catalã, referindo a aldeia de Chãos, a
propósito da constituição da Rede Portuguesa de Economia Solidária,
assinado por um professor da Universidade de Barcelona.</span></h4>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #003366;"><em>Una
buena noticia recorre la península ibérica. Se ha creado la Red
Portuguesa de la Economía Solidaria (RPES). Hace aproximadamente un año,
en un encuentro celebrado en Chaos, pequeña aldea situada en el centro
de Portugal, Rogerio Roque Amaro, profesor del ICSTE, universidad en la
que desde hace más de diez años existe un doctorado de economía social y
solidaria, lanzó la idea de crear una red de economía solidaria en
Portugal. Después de una primera sorpresa, el reto lanzado fue recogido
por un conjunto de personas y organizaciones que se coordinaron para
materializar dicha idea.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #003366;"><em>El 8
de Agosto de este verano se llevó a cabo la asamblea fundacional en
Chaos donde desde hace muchos años se desarrolla una de las experiencias
más interesantes de la economía solidaria de nuestro vecino país. En
esta reunión, los miembros fundadores adoptaron diferentes decisiones:
elaborar un manifiesto y un logotipo, crear unos grupos de trabajo,
difundir el proyecto, adoptar unos criterios de entrada, que han sido
discutidas y mejoradas. Una Comisión Coordinadora ha preparado la
asamblea general que ha tenido lugar este 17 de octubre.</em></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333399;">Texto: A. J.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #333399;">Nota: pelo seu interesse e importância publicamos na integra este artigo publicado no Semanário Independente Região de Rio Maior de 11/01/2016. www.regiãoderiomaior.pt </span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-90419054860036066012016-01-08T20:13:00.001+00:002016-01-08T20:13:35.520+00:00A FARSA OU O CUMULO DA HIPOCRISIA<div data-contents="true">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC95Vf_u7591jSu9inH185bO4okoVj8oHTeCPF7Fb_Hd8r30hLcgbne1Lp0vl7GBP1X9Fz8VuAHIM15y7KBl2fDNI86tnTnL2-3JSJATWULTIi3hin9cjCSZt6ZwV9f02DaRg1MxevnzDx/s1600/IImagem+de+13.04.2013.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC95Vf_u7591jSu9inH185bO4okoVj8oHTeCPF7Fb_Hd8r30hLcgbne1Lp0vl7GBP1X9Fz8VuAHIM15y7KBl2fDNI86tnTnL2-3JSJATWULTIi3hin9cjCSZt6ZwV9f02DaRg1MxevnzDx/s320/IImagem+de+13.04.2013.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="lc0h-0-0">
<span data-offset-key="lc0h-0-0"><span data-text="true"><br /></span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="f8elg-0-0">
<span data-offset-key="f8elg-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="65njl-0-0">
<span data-offset-key="65njl-0-0"><span data-text="true">Os deputados Teresa Leal Coelho, Nuno Serra e Duarte Marques (PDS), eleitos pelo circulo eleitoral de Santarém, pedem reunião urgente com o ministro do ambiente devido a poluição no Tejo, nas últimas semanas, noticia o Mirante de 7/01/2015.</span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="cemfg-0-0">
<span data-offset-key="cemfg-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="70ntm-0-0">
<span data-offset-key="70ntm-0-0"><span data-text="true">Estamos perante uma flagrante e evidente falta de decoro e seriedade política e intelectual, mesmo de oportunismo e descarado populismo demagógico. </span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="6drl4-0-0">
<span data-offset-key="6drl4-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="594ea-0-0">
<span data-offset-key="594ea-0-0"><span data-text="true">O rio Tejo e os seus afluentes à décadas que estão a ser vítimas, das mais variadas agressões que colocam em causa a sua vida, cultura e subsistência das populações ribeirinhas, por exemplo: a mortandade de peixe, a construção de diques que impedem as espécies piscícolas de subir o rio, para desovar, a falta de caudal, devido ao transvase, que origina a salinização das águas do Tejo, etc., com a cumplicidade dos vários governos e do PSD. </span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="1g99a-0-0">
<span data-offset-key="1g99a-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="7sj8p-0-0">
<span data-offset-key="7sj8p-0-0"><span data-text="true">O anterior governo (PSD-CDS), sempre que lhe foram apresentadas "provas, evidências da poluição e discutir novas acções que possam vir a inverter este processo de destruição do rio", responderam com políticas e acções que deram cobertura aos crimes ecológicos, contribuindo activamente para o estado actual. </span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="adc6f-0-0">
<span data-offset-key="adc6f-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="egors-0-0">
<span data-offset-key="egors-0-0"><span data-text="true">Este não resulta de acontecimentos das últimas semanas, mas antes são resultado de decisões políticas e sociais anteriores, como bem sabem os movimentos ecologistas, cívicos e de cidadania, assim como os ditos deputados.</span></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="6hod3-0-0">
<span data-offset-key="6hod3-0-0"><br data-text="true" /></span></div>
<div class="_45m_ _2vxa" data-block="true" data-offset-key="5obpg-0-0">
<span data-offset-key="5obpg-0-0"><span data-text="true">Por último, os movimentos ecologistas, de cidadania, cívicos e cidadãos singulares, vão continuar a sua acção em defesa do Tejo e seus afluentes e a exigir, ao actual governo, a definição de políticas e medidas concretas, para inverter este processo de destruição dos rios, e da poluição generalizada, do ar, da água e dos solos. </span></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-60979207303025990792015-12-09T23:34:00.000+00:002015-12-09T23:34:13.597+00:00O património subterrâneo, a cidadania e a educação<div class="font_8" style="font-size: 18px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 18px;"> </span></div>
<div class="font_8" style="font-size: 18px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="font-size: 18px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhedh_zSc9JSwDCvHKuLKZ6vc7pN64Q7ZKfpie3L4u5rV0HvyGibpG9odHnJXdIktwm19cLynsK52GzEBZRimaP13MXsO_aVhgw59afAfKnzoFxH6L2jAZpwuu5SqVIJPR2M5MK8oRj0i1L/s1600/carujo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhedh_zSc9JSwDCvHKuLKZ6vc7pN64Q7ZKfpie3L4u5rV0HvyGibpG9odHnJXdIktwm19cLynsK52GzEBZRimaP13MXsO_aVhgw59afAfKnzoFxH6L2jAZpwuu5SqVIJPR2M5MK8oRj0i1L/s400/carujo.jpg" /></a><span style="font-size: 18px;"></span><span style="font-size: 16px;">O Projecto de Cidadania "Dar a vez e a voz aos Cidadãos", partilha este interessante artigo, escrito por Carlos Carujo, sobre a problemática do património, da cidadania e da educação, a propósito da abertura, no dia 6 de Dezembro, das comemorações do Centenário da Mina do Espadanal, realizadas pela EICEL1920, e publicado no jornal "O Riomaiorense". </span></div>
<div class="font_8" style="font-size: 18px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16px;">Podem consultar o programa das comemorações e ler um conjunto de artigos relacionados com a história e a defesa do património mineiro, em: www.oriomaiorense.com</span> </div>
<div class="font_8" style="font-size: 18px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<br /><span style="line-height: 1.3em;"></span><span style="font-size: 16px;"></span></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16px;"><span style="line-height: 1.3em;"><br /></span></span></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16px;"><span style="line-height: 1.3em;">As
cidades transformam-se. Não as podemos querer imóveis, paradas no tempo
da nossa infância, nem devemos fechar-nos no sonho do regresso a um
passado imaginado. Mas também não devemos cair no erro de celebrar a
mudança pela mudança, com a febre da modernização desenfreada do eterno
presente da moda, um tempo sem passado e sem espessura histórica. Ao
exagero regressivo romântico não podemos opor o exagero
pseudo-progressista pós-moderno.</span></span></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16px;"><span style="line-height: 1.3em;">A
voragem produtivista e capitalista tem sido a principal força motriz da
transformação da cidade contemporânea. Assim, tem mandado mais a pressa
do lucro do que o cuidado do planeamento. A ela se juntam processos de
suburbanização, descaracterização, perda de sentimento de pertença e de
vizinhança etc., tendências destruidoras de lugares e de solidariedades.
A cidade arrisca tornar-se um espaço cheio de pessoas mas vazio de
relações, com algumas fachadas actualizadas segundo a estética preferida
no momento mas intrinsecamente feio, atravessado por
disfuncionalidades, homogeneizado por um lado mas feito de distinções
sociais vincadas por outro.</span></span></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16px;"><span style="line-height: 1.3em;">A
contratempo destas transformações encontramo-nos com o património. E é
exactamente por isso que é preciso começar por esclarecer que defender o
património não implica ficar nessa posição do conservadorismo que
procura que tudo fique sempre igual: há coisas que devem mudar, outras
que seria bom que permanecessem e as mudanças tanto podem ser para
melhor ou para pior. É uma questão de escolhas, ou seja, de políticas
públicas.</span></span></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16px;"><span style="line-height: 1.3em;">O
que é então isso do património que parece não se encaixar nesta pressão
para mudar? O património podem ser muitas coisas diferentes: os
monumentos que alguns pensam ser «velharias», os bairros antigos que se
procura «modernizar» à força, os espaços naturais que não estão
«rentabilizados», as praças desenhadas para serem o espaço comum, lugar
de encontros, das controvérsias e das festas. Mas o património é ainda
mais do que isso. É o que permite a cidade reconhecer-se nas suas
identidades contraditórias e plurívocas, nas suas miscigenações e fluxos
de população. O património são ainda as nossas memórias partilhadas, os
modos de dizer, de fazer, de criar que guardamos como nossos.</span></span></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16px;"><span style="line-height: 1.3em;">Esta
diversidade faz ruir a crença comodista que alguns gostam de cultivar
de que não é preciso fazer nada para salvaguardar o património local: o
património seria automaticamente imune à força das mudanças porque o seu
reconhecimento e defesa seriam consensuais... quando muito
discutir-se-ia a sua prioridade no investimento dos dinheiros públicos.
Mas se formos para além de uma visão monumental e estreita do
património, como é fundamental, descobriremos que a concepção sobre o
que pertence a esta esfera de preservação está em discussão permanente.
Uma cidade democrática rediscute o que é o seu património. Ao fazê-lo,
redescobre-se mais rica e enfrenta desafios mais exigentes.</span></span></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16px;"><span style="line-height: 1.3em;">É
importante por isso distinguir. Há um património «domesticado» e fácil,
que o poder político gosta de usar na lapela, que se moldou aos
interesses económicos do turismo e que, por vezes, é como que forçado a
contar uma versão dominante da história que poucos têm paciência e meios
para contestar. Esse, não descurando a sua importância, tem
habitualmente um lugar cativo na cidade. E, depois, há muitos outros
patrimónios esquecidos, insubmissos, subterrâneos. Esses é urgente
resgatar porque estão mais ameaçados: não são (re)conhecidos, o seu
valor não tem preço, as suas subtilezas e temporalidades próprias são
negadas. O passado mineiro de Rio Maior é um bom exemplo de património
subterrâneo. Não apenas no sentido em que parte importante da sua
história foi o trabalho duro debaixo da terra mas sobretudo no sentido
em que se foi sofrendo a sua invisibilização nas consciências e a sua
deterioração no espaço da cidade.</span></span></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16px;"><span style="line-height: 1.3em;">O
que será preciso fazer para salvaguardar o património que se encontre
menorizado? A condição básica é a existência de um poder político
democrático, transparente e independente de interesses económicos
especulativos. E é fundamental que a este se some a força criativa da
cidadania activa, a mobilização dos muitos de que é feita a cidade. Para
que esta mobilização aconteça, é preciso que o património seja vivido
de alguma forma, que a memória o desvele aos nossos afectos, que o
conheçamos e respeitemos. Porque aquilo que não se conhece, não se cuida
e poderá assim ser facilmente destruído pela ganância ou pela incúria.</span></span></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16px;"><span style="line-height: 1.3em;">Portanto, este cuidar para que a cidadania está convocada deverá passar necessariamente por um trabalho de estudo e de educação.</span></span></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<span style="font-size: 16px;"><span style="line-height: 1.3em;">Em
Rio Maior, a cidadania tem vindo a despertar para a importância do
património mineiro que mudou definitivamente a cidade em meados do
século passado. Há já muito conhecimento acumulado que pode permitir
despertar consciências. Assim sendo, uma das tarefas que se coloca agora
será o trabalho educativo sobre este património. Com o património
edificado a deteriorar-se e com a lei da vida a continuar a sua acção
cega que nos rouba os actores sociais que nos poderiam ensinar mais
sobre o passado mineiro, torna-se urgente um plano educativo
multidisciplinar para dar a conhecer aos vários níveis educativos do
concelho a memória dos trabalhadores, os modelos produtivos, a geologia,
o património arquitectónico etc. Todo um currículo local a ser
construído participativamente com especialistas, professores,
associações e os guardiães destas memórias que poderá permitir que as
novas gerações conheçam, cuidem e se mobilizem. É tempo de procurar
aprender para depois transformar a cidade para melhor a partir desta
memória viva.</span></span></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="font_8" style="font-size: 16px; line-height: 1.3em;">
<span style="font-weight: bold;"><span style="font-size: 16px;"><span style="line-height: 1.3em;">Carlos Carujo</span></span></span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-76982406735560858112015-12-09T00:29:00.000+00:002015-12-09T00:29:27.276+00:00EM DEFESA DOS POSTOS DE TRABALHO, NA UNICER. <br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify;">
<img alt="unicer trabalhadores" height="133" src="http://www.rederegional.com/images/noticias/2015b/unicer_trabalhadores.jpg" style="vertical-align: top;" width="200" /></div>
<br />
<div class="page-header">
<h2>
O PROJECTO DE CIDADANIA APOIA A LUTA DOS TRABALHADORES, EM DEFESA DOS SEUS POSTOS DE TRABALHO. </h2>
<h2>
</h2>
<h2>
</h2>
<h2>
<a href="http://www.rederegional.com/index.php/economia/14198-trabalhadores-da-unicer-anunciam-greve-de-24-horas">Trabalhadores da Unicer anunciam greve de 24 horas</a>
</h2>
</div>
<div style="text-align: center;">
FOTO DE ARQUIVO / ILUSTRATIVA</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">A
Comissão de Trabalhadores (CT) da Unicer e vários sindicatos ligados ao
sector da alimentação e bebidas marcaram uma greve de 24 horas para o
próximo dia 16 de Dezembro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">Em
comunicado, a CT, a USS/CGTP-IN, o SINTAB e o SINTICABA anunciam ainda
que vão promover uma concentração junto à porta da Unicer, em Leça do
Balio, "para que todo o País possa assistir à indignação dos
trabalhadores da Unicer e à sua determinação em manter os seus postos de
trabalho".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">As
estruturas representativas dos trabalhadores apelam ainda aos
funcionários da Unicer para que "depois de um mês de Novembro quente,
prossigam com a luta e que com a unidade demonstrada até agora façam do
mês de Dezembro um mês de Natal mas também de luta".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">"Não
é com prendas envenenadas, como almoços para simular falsos consensos
ou até com a incandescência das luzes de Natal que vão silenciar a voz e
a razão daqueles que durante anos deram milhões de lucro à Unicer e aos
seus acionistas", referem os sindicatos.</span></div>
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">Recorde-se
a Unicer anunciou em outubro o fecho, em maio de 2016, do Centro de
Produção de Refrigerantes de Santarém, também conhecido por fábrica da
Rical, e o despedimento de várias dezenas de trabalhadores, justificando
a decisão com a "volatilidade da economia" e a "retração de mercados",
aliados aos "baixos níveis de utilização da capacidade instalada em
Santarém.</span><br />
<br />
<span style="font-family: arial,helvetica,sans-serif; font-size: 12pt;">Fonte: www.rederegional </span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-14242297537698534662015-12-08T23:43:00.001+00:002015-12-08T23:43:45.446+00:00CONGREGAR FORÇAS! RECUPERAR O RIO MAIOR.<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="font-weight: normal;">O Projecto de cidadania considera que a defesa do rio Tejo só é possível com a participação das organizações de cidadania e dos cidadãos de toda a sua Região Hidrográfica, incluindo todos os seus afluentes, entre os quais se encontra o rio Maior.</span></h3>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
Como o proTejo tem este princípio como objectivo, e tem pautado a sua acção nessa perspectiva, manifestamos o nosso apoio, partilhando a informação da sua actividade, em defesa dos rios, património natural, desta Região. </h3>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<br />
</h3>
<div class="post-header">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: medium;"><b>CONVITE</b></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: medium;"><b>ASSEMBLEIA GERAL DO proTEJO</b></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: medium;">12 DE DEZEMBRO DE 2015</span></b><span style="font-size: 12pt;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O
proTEJO – Movimento Pelo Tejo vem convidá-los a estarem presentes na sua ASSEMBLEIA
GERAL que se realizará no dia 12 de Dezembro de 2015 (sábado) pelas 14 horas e
30 minutos, na sede da Junta de Freguesia de Vila Nova da Barquinha (ex-Junta
de Freguesia da Moita do Norte), com a seguinte ordem de trabalhos:</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1º
Eleição dos orgãos sociais do proTEJO</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">2º
Diversos</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Esta
iniciativa encontra-se aberta às organizações e aos cidadãos que referenciem
como partilhando este objectivo, pelo que agradecemos que as convidem a estarem
presentes.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">PARTICIPEM!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">SÓ
COM A VOSSA PRESENÇA PODEMOS SEGUIR EM FRENTE NA DEFESA DO TEJO!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A
PARTICIPAÇÃO DOS ADERENTES E O ENVOLVIMENTO DOS CONVIDADOS É UM IMPORTANTE
INCENTIVO MORAL!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">CONTAMOS
CONVOSCO!</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt;"><span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como
chegar?</span></span></div>
<br />
<span style="font-size: 12pt;"><span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><a href="https://www.google.com/maps/place/Junta+de+Freguesia+de+Moita+do+Norte,+2260-514+Moita+do+Norte,+Portugal/@39.4656949,-8.4455367,17z/data=%214m7%211m4%213m3%211s0xd1863b1d40913c5:0x825aa50d58e182f3%212sJunta+de+Freguesia+de+Vila+Nova+da+Barquinha%213b1%213m1%211s0xd186255d30e4e5b:0xc080397d353ff9c?hl=pt-PT">Juntade Freguesia de Vila Nova da Barquinha (ex-Junta de Freguesia de Moita doNorte) - Ver mapa</a></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-33710770332735634042015-11-17T00:17:00.000+00:002015-11-17T00:17:28.867+00:00VILA DA MARMELEIRA, CORTES DE ÁGUA DIAS 17 E 19 DE NOVEMBRO<div class="page-header">
<h2>
O Projecto de Cidadania «dar a vez e a voz aos cidadãos», desde a sua constituição, em 2009, que definiu, as falhas no abastecimento de água aos nossos concidadãos da Vila da Marmeleira, como uma prioridade imperativa e se bateu, junto ao executivo da Câmara e Assembleia Municipal, no sentido de o definirem como a prioridade das prioridades, até devido às implicações inerentes, bem conhecidos de toda a população afectada, ao adiamento da sua resolução, isto é, degradação da qualidade de vida, desperdício de água, com roturas recorrentes,etc. </h2>
<h2>
Levando este gravíssimo problema às instâncias nacionais e internacionais (Assembleia da República e Parlamento Europeu), e assim contribuir para criar as condições necessárias à sua resolução (através de fundos estatais ou europeus), já que o executivo camarário invocava não ter verba suficiente para executar as obras necessárias.</h2>
<h2>
Estas decorrem desde algum tempo, com as implicações conhecidas e vividas por todas as famílias, se forem as necessárias para garantir a eficiência e a qualidade do serviço, apesar de imensamente tardias, após seis anos valeu a pena.</h2>
<h2>
Partilhamos a notícia divulgada pela Rede Regional, em: www.rederegional.com </h2>
<h2>
<a href="http://www.rederegional.com/index.php/economia/14039-constrangimentos-no-abastecimento-de-agua-na-marmeleira">Constrangimentos no abastecimento de água na Marmeleira</a>
</h2>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;"><img alt="riomaiorviladamarmeleira" src="http://www.rederegional.com/images/noticias/2015b/riomaiorviladamarmeleira.jpg" /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">A
vila da Marmeleira, no concelho de Rio Maior, vai sofrer cortes de água
nos próximo dias 17 e 19 de novembro, devido aos trabalhos de
substituição das condutas e ligação aos ramais domiciliários.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">Segundo
uma nota de imprensa da Câmara de Rio Maior, os obras vão decorrer na
rua 25 de Abril, no dia 17, ao passo que, a 19, o corte terá lugar nas
ruas Dr. Neuparth Vieira, João de Menezes e Bernardino Machado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: arial, helvetica, sans-serif; font-size: 12pt;">"Serão
desenvolvidos todos os esforços para que as suspensões de abastecimento
ocorram apenas durante os dias previstos, sendo que esta intervenção
poderá provocar dificuldades no abastecimento de água na restante
localidade durante esses dias", informa o mesmo comunicado.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-45637621418995057522015-11-07T01:44:00.000+00:002015-11-07T01:44:12.627+00:00SOLIDARIEDADE E APOIO AO TRABALHADORES DA UNICER/RICAL<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2DSwQdjOEhqiMLMgohgWVNnwR_1nPGsBrAsKHngtuhlF4DSvwwx73QKYzOzEkXW_IVBCll_wH3DCzkdb6tbCF7_CjnAcDE8LrrwXg3DP4TXlBX-tEzdl-w7DEH6ralt2m7kEf5v6y4Wn7/s1600/indicador-de-desemprego.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2DSwQdjOEhqiMLMgohgWVNnwR_1nPGsBrAsKHngtuhlF4DSvwwx73QKYzOzEkXW_IVBCll_wH3DCzkdb6tbCF7_CjnAcDE8LrrwXg3DP4TXlBX-tEzdl-w7DEH6ralt2m7kEf5v6y4Wn7/s320/indicador-de-desemprego.jpg" width="269" /></a></div>
<div style="left: -99999px; position: absolute;">
Foto DR
À porta da fábrica, os trabalhadores disseram estar em "defesa dos seus postos de trabalho"<br /><br /> Ler mais em: <a href="http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/trabalhadores_da_unicer_endurecem_formas_de_luta.html">http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/economia/detalhe/trabalhadores_da_unicer_endurecem_formas_de_luta.html</a></div>
O PROJECTO DE CIDADANIA «dar a vez e a voz aos cidadãos» manifesta a sua solidariedade para com os trabalhadores da Unicer/Rical, em luta pela defesa dos seus postos de trabalho, não permitindo o encerramento da fábrica de produção de refrigerantes, nem reestruturações que impliquem mais despedimentos, e apela aos trabalhadores do concelho de Rio Maior que lhes façam chegar a vossa solidariedade e apoio.<br />
<br />
Realçamos a predisposição dos trabalhadores em unir-se e lutarem em
defesa dos seus postos de trabalho, ao contrário do que fizeram em 2012,
quando, o ex-ministro da economia, Pires de Lima decidiu encerrar a
fábrica de cerveja, mandando para o desemprego 100 trabalhadores.<br />
<br />
Estes despedimentos são inaceitáveis, para mais, quando do encerramento da fábrica supracitada, o argumento invocado, pela administração, era garantir a sustentabilidade e a viabilização da fábrica de refrigerantes, ao decidir encerrá-la reconhece que <i>"vai recorrer a um parceiro para a produção das suas marcas de refrigerantes e, desta forma, desativar esta sua unidade"</i>, isto é, não vai deixar de produzir, mas sim descartar as suas responsabilidades, para com os trabalhadores e sociais, dando continuidade à destruição do aparelho produtivo da região. <br />
<br />
A empresa teve lucros de 33 milhões de euros em 2014, e recebeu 7 milhões de euros de fundos europeus (dinheiro dos impostos pagos pelos contribuintes europeus (cidadãos que pagam impostos), com a finalidade, como referem as organizações representativas dos trabalhadores <i>"de dar sequência ao processo de reestruturação iniciada em 2012", </i>que pressuponha manter os postos de trabalho e a laboração das fábricas existentes.<br />
<br />
Como fica mais uma vez demonstrado, neste processo, os despedimentos iniciais tem sempre como justificação a sustentabilidade, a viabilização e consolidação da empresa, e assim garantir os postos de trabalho da grande maioria, não passa de uma grandiosa falácia, que tem como objectivo levar os trabalhadores a aceitar o inaceitável, ou seja, que o patronato crie um "exército" de trabalhadores desempregados de molde a que se sujeitem a trabalhar sem direitos e por salários paupérrimos.<br />
<br />
A luta destes nossos concidadãos trabalhadores, com a solidariedade, apoio activo e público de todos e de cada um de nós, trabalhadoras, trabalhadores, cidadãs e cidadãos terá um desfecho que garanta os postos de trabalho e a continuação da laboração da fábrica de refrigerantes. <br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-58995681206699104342015-11-05T01:17:00.000+00:002015-11-05T01:17:10.440+00:00RESTITUIÇÃO DE CAUÇÕES – LISTA DE CONSUMIDORES
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<strong>O Projecto de Cidadania considera que a restituição de cauções, pagas quando da celebração de contratos de água até 1999, aos consumidores já se arrasta à demasiado tempo, demonstração de falta de respeito pelos cidadãos, por parte das entidades oficiais.</strong></div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<strong>Passamos a transcrever, a informação existente na página oficial do Município, no sentido de contribuir para que os cidadãos, nesta situação, o possam requerer em tempo útil, e assim receberem as importâncias cobradas indevidamente, que deviam ser acrescidas de juros, tal como é norma legal, se fosse o inverso.</strong></div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<strong> </strong></div>
<div style="line-height: 0.53cm; margin-bottom: 0.26cm;">
<strong>"Quem
tem direito a pedir?</strong></div>
<div style="line-height: 0.53cm; margin-bottom: 0.26cm;">
"Os
consumidores (domésticos) que tinham contratos de serviços de
abastecimento de água, celebrados até 1999, e cuja respetiva caução
(caso tenha sido então cobrada) não lhe tenha sido restituída
pelas entidades prestadoras destes serviços".</div>
<div style="line-height: 0.53cm; margin-bottom: 0.26cm;">
Se está nesta
situação, ou for legal herdeiro, <strong>pode fazer o pedido de
restituição da caução até 31 de Dezembro de 2015</strong>. </div>
<div style="line-height: 0.53cm; margin-bottom: 0.26cm;">
<strong>Como
pedir?</strong></div>
<div style="line-height: 0.53cm; margin-bottom: 0.26cm;">
Se verificar
que tem direito a receber, deverá solicitar à Autarquia a emissão
de uma declaração comprovativa do direito à restituição da
respetiva caução.</div>
<div style="line-height: 0.53cm; margin-bottom: 0.26cm;">
O segundo passo
é enviar à Direcção-Geral do Consumidor o pedido de reembolso,
acompanhado da declaração comprovativa do direito à restituição
da respetiva caução passada pelo prestador de serviço.</div>
<div style="line-height: 0.53cm; margin-bottom: 0.26cm;">
Deverá anexar
à documentação o número de identificação bancária (NIB) e
cópia do Bilhete de Identidade ou Cartão de Cidadão.</div>
<div style="line-height: 0.53cm; margin-bottom: 0.26cm;">
O pedido deverá
chegar à Direção-Geral do Consumidor através de carta ou email :</div>
<div style="line-height: 0.53cm; margin-bottom: 0.26cm;">
<a href="https://www.blogger.com/null" name="cloak88981"></a>
(<strong>Direção Geral do Consumidor, Praça Duque de Saldanha, 31,
3º, 1069-013 Lisboa, ou através de correio electrónico
</strong><strong><a href="mailto:dgc@dg.consumidor.pt"><span style="text-decoration: none;">dgc@dg.consumidor.pt</span></a></strong><strong> até
ao dia 31 de Dezembro de 2015</strong>)</div>
<div style="line-height: 0.53cm; margin-bottom: 0.26cm;">
<br /></div>
<div style="line-height: 0.53cm; margin-bottom: 0.26cm;">
Consulte<strong>
</strong>aqui<strong> </strong>a lista de consumidores a quem
não foi restituída a caução:
<a href="http://www.cm-riomaior.pt/municipio/documentacao/avisos/879-edital-22-2015-restituicao-de-caucoes/file">http://www.cm-riomaior.pt/municipio/documentacao/avisos/879-edital-22-2015-restituicao-de-caucoes/file</a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-69739665663435117792015-10-26T20:25:00.001+00:002015-10-26T20:25:18.743+00:00POR UM TEJO E UM RIO MAIOR VIVOS<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O Projecto de Cidadania, manifesta a sua solidariedade e apoio ao proTejo e a esta sua primeira reunião de trabalho, após as manifestações levadas a cabo no dia 26 de Setembro de 2015, em toda a Região Hidrográfica do Tejo e seus afluentes.</span></span></span></h3>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Congregando forças ficamos mais capazes de defender o Tejo e todos os seus afluentes, inclusive o rio Maior. </span></span></span></h3>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<span style="font-size: small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-weight: normal;">Não podemos descurar a vigilância e a persistência, na defesa deste património natural, escasso e sem a qual não é possível a vida. </span> </span></span><br />
</h3>
<div class="post-header">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif; font-size: medium;"><b>CONVITE</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><b><span style="font-size: medium;">REUNIÃO DE TRABALHO - 31 DE OUTUBRO DE 2015</span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">O proTEJO – Movimento Pelo Tejo vem convidá-los a
estarem presentes na sua REUNIÃO DE TRABALHO que se realizará no dia 31 de
Outubro de 2015 (sábado) pelas 14 horas e 30 minutos, na sede da Junta de
Freguesia de Vila Nova da Barquinha (ex-Junta de Freguesia da Moita do Norte),
com a seguinte ordem de trabalhos:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">1º <a href="https://sites.google.com/site/protejomovimentopelotejo1/alegacoes">Alegações ao Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo</a> (ver versão provisória do <a href="http://www.apambiente.pt/index.php?ref=16&subref=7&sub2ref=9&sub3ref=848">Plano de Gestão da Região Hidrográfica do Tejo 2015/2021</a> em especial a <a href="http://www.apambiente.pt/_zdata/Politicas/Agua/PlaneamentoeGestao/PGRH_ParticipacaoPublica/PGRH_2/PTRH5A/PGRH5A_Parte6.pdf">parte 6 - Programa de Medidas</a>)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">2º Análise da situação de poluição no rio TEJO e
seus afluentes e definição de ações futuras</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">3º Diversos</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Esta iniciativa encontra-se aberta às organizações
e aos cidadãos que referenciem como partilhando este objectivo, pelo que
agradecemos que as convidem a estarem presentes.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">PARTICIPEM!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">SÓ COM A VOSSA PRESENÇA PODEMOS SEGUIR EM FRENTE NA
DEFESA DO TEJO!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">A PARTICIPAÇÃO DOS ADERENTES E O ENVOLVIMENTO DOS
CONVIDADOS É UM IMPORTANTE INCENTIVO MORAL!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">CONTAMOS CONVOSCO!</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
<span style="color: #0c343d; font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Como chegar?</span></div>
<a href="https://www.google.com/maps/place/Junta+de+Freguesia+de+Moita+do+Norte,+2260-514+Moita+do+Norte,+Portugal/@39.4656949,-8.4455367,17z/data=%214m7%211m4%213m3%211s0xd1863b1d40913c5:0x825aa50d58e182f3%212sJunta+de+Freguesia+de+Vila+Nova+da+Barquinha%213b1%213m1%211s0xd186255d30e4e5b:0xc080397d353ff9c?hl=pt-PT" style="font-family: 'Trebuchet MS', sans-serif; text-align: justify;">Junta de Freguesia de Vila Nova da Barquinha(ex-Junta de Freguesia de Moita do Norte) - Ver mapa</a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-7472798539369913512015-10-26T01:38:00.001+00:002015-10-26T01:38:27.628+00:00PELA ANULAÇÃO DO BRUTAL AUMENTO DA ÁGUA.<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwtNFYH0WmL87Gb-EiXaAYLVbOBC1BcoiIcdoLrnfgkUIwaxeDZym_DutmhNCNWx2iTJ1gIvipCX1qZENeYYuZKrSzsPvBZXcspKEky6WuYqB9_F90K7yMtqx3Z2qD7bMM12jwD7Z_O098/s1600/Imagem+de+13.04.2013.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwtNFYH0WmL87Gb-EiXaAYLVbOBC1BcoiIcdoLrnfgkUIwaxeDZym_DutmhNCNWx2iTJ1gIvipCX1qZENeYYuZKrSzsPvBZXcspKEky6WuYqB9_F90K7yMtqx3Z2qD7bMM12jwD7Z_O098/s320/Imagem+de+13.04.2013.jpg" width="320" /></a></div>
O Projecto de Cidadania congratula-se por: <br /><br />- uma cidadã de Rio Maior ter colocado, no facebook, uma petição para recolher assinaturas solicitando à respectiva Câmara Municipal a "Anulação do aumento brutal das taxas da água do Município..."; <br /><br />- a Comissão de Utentes da Saúde e Serviços Públicos de Rio Maior ter lançado um abaixo-assinado contra o escandaloso aumento nas tarifas da água, saneamento e resíduos no concelho.<br /><br />E, renova o convite às cidadãs e aos cidadãos riomaiorenses para que assinem, ambos os documentos, demonstrando assim o seu repúdio e indignação, face a estes escandalosos e injustificados aumentos.<br /><br />Aprovados quando se verificou a reestruturação dos sistemas multimunicipais de abastecimento de água e de saneamento que nos foi apresentado como tendo por objectivos, entre outros: <br /><br />"assegurar maior equidade territorial e coesão social (...), um reajustamento das tarifas para que os municípios do interior paguem menos pelos serviços de abastecimento de água e tratamento de águas residuais o que será compensado por uma actualização moderada das tarifas aplicadas aos municípios do litoral, sendo o decréscimo das tarifas com efeitos imediatos e a progressão tarifária, nos casos em que há aumentos de tarifas, feita num prazo de cinco anos por forma a diluir o impacto."<br />Fonte: águas livres, n.º 246, 6/2015 - WWW.EPAL.PT <br /><br />Segundo a Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR), "a partir de 1 de Julho de 2015, vão-se verificar alterações nos preços em alta, nos casos dos municípios abastecidos pela Águas de Lisboa e Vale do Tejo + EPAL - ex-Águas do Oeste S.A. -, para um consumo médio mensal de 10 metros cúbicos de água, a descida é de 0.79€." <br /><br />Avançando que: <br />"se irão registar reduções médias de 10, 15% nos preços da água e de 16, 20% nos do saneamento, o que equivale a uma diminuição média de 13, 29% na factura destes dois serviços.<br />(...)<br />as tarifas a cobrar aos municípios resultantes da agregação de sistemas em alta - saneamento de águas residuais: tarifa 2015 (por m3) 0.6209€, após agregação (1 de Julho de 2015) reduz para: 0.5107€; - abastecimento de água: tarifa 2015 (por m3) 0.6555€, após agregação, reduz para 0.5696€."<br />Fonte: www.adp.pt<br /><br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-83572741759198705882015-10-10T05:09:00.000+01:002015-10-10T05:09:11.522+01:00ÁGUA: ISTO É UM ASSALTO...<br />
<div style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;">
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/></div>
<br />
O Movimento Projecto de Cidadania "Dar a vez e a voz aos Cidadãos",
no dia 7 de Setembro de 2015, tornou público a sua posição sobre os
escandalosos, absurdos e injustificáveis aumentos das tarifas da água e
concluía:<br />
<b><i>"Por tudo isto, apelamos aos cidadãos de Rio Maior que façam ouvir a sua voz no sentido de rejeitar este aumento injusto."</i></b><br />
<br />
Para já e face ao que se passa no nosso concelho (Rio Maior), o mínimo que se pode afirmar é que os cidadãos, ao receberem as facturas da água, com os novos tarifários, constataram que os nossos alertas correspondiam à realidade, e tem manifestado, nas redes sociais e nos locais públicos, o seu desagrado e indignação.<br />
<br />
Concidadãos, é necessário termos presente em que contexto se dão estes brutais aumentos, isto é, no mês (Julho) em que entram em funcionamento as empresas resultantes das fusões dos sistemas multimunicipais que, segundo o ministro Moreira da Silva, vão permitir <i>"... uma redução do valor das tarifas a cobrar aos municípios de 4,1 mil milhões de euros nos próximos 30 anos..." </i>- E, entre outras coisas, acrescentou <i>"Embora haja exceções, a regra geral é baixar preços no interior e aumentá-los gradualmente até 2020 no litoral (...). A partir de Julho deste ano, os concelhos que pagavam mais (...) já viram as suas facturas baixar". </i><br />
<i> </i>Fonte: sol.pt/noticia/412822.<br />
<br />
Neste quadro a Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos (ERSAR), informa-nos que as tarifas cobradas, ao município de Rio Maior, a partir de 1 de Julho de 2015, vão sofrer uma redução, indicando os valores concretos, tanto para o abastecimento de água como para o saneamento das águas residuais.<br />
Podem consultar em:<br />
www.ersar.pt/website/ViewContent.aspx?Name=Agregacoes_de_sistemas_multimunicipais <br />
<br />
Neste contexto, estamos perante uma gestão camarária que desconhece a Solidariedade Social e demonstra considerar a água como uma mercadoria. A água é um bem comum e escasso, como tal não pode ser encarado como uma mercadoria, nem apropriada com o fim de se obterem lucros para equilibrar as finanças da autarquia e não pode ser negada a nenhum cidadão.<br />
<br />
Nesse sentido, o movimento global pela justiça da água tem um objectivo: que a água seja declarada um direito sagrado e fazer com que tal seja aceite por todas as organizações a nível mundial, nacional e local. A ONU e, recentemente, o Parlamento Europeu já declararam o acesso universal à agua como um direito humano inalienável.<br />
<br />
Cabe aos serviços públicos, neste caso à Câmara Municipal, garantir o acesso a todos os cidadãos a este bem comum e escasso, a preços justos, tendo em consideração as dificuldades económicas com que estamos confrontados, em particular, quem sobrevive com os parcos: salários, reformas, subsídios de desemprego, etc. <i> </i><br />
<br />
Mas, concidadãos riomaiorenses, a indignação só por si não é suficiente, é imperioso gerar acção capaz de tirar as devidas
consequências, não podemos ficar pelos desabafos, impropérios, etc. mas congregar forças, vontades e determinação capaz de obter resu<span class="text_exposed_show">ltados efectivos, caso contrário leva-nos ao desânimo, ao "não podemos fazer nada...", ficamos sem rumo, e mais uma vez espoliados.</span><br />
<br />
<div class="text_exposed_show">
Não foi isso que, em 2011, os nossas/os concidadãs/os do Cartaxo
fizeram, perante situação semelhante, antes pelo contrário, agiram e
conseguiram a anulação dos aumentos.<br />
<br />
Podem consultar o processo em:<br /> <a href="http://movimentopelaagua.blogspot.pt/2011/07/cartaxo-contra-aumento-do-preco-da-agua.html" rel="nofollow" target="_blank">movimentopelaagua.blogspot.pt/…/cartaxo-contra-aumento-do-p…</a> ou consultar os jornais locais e nacionais. <br />
<br />
Também, nesse mesmo ano (2011), a Câmara Municipal do nosso concelho,
pretendia encher a cidade de parquímetros, eram cerca de novecentos
lugares de estacionamento em via pública que passavam a ser pagos.<br />
<br />
Como os cidadãos se fizeram ouvir, inclusive, através de um
abaixo-assinado, que teve forte adesão, a câmara deu o dito por não
dito e, até à data de hoje, Rio Maior pode-se, por acção das/os cidadãs/os, considerar: "cidade livre de parquímetros".</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-4916728520240641862015-10-04T01:24:00.001+01:002015-10-04T01:37:41.919+01:00POR UM RIO MAIOR e TEJO VIVOS PARA TODA A CIDADANIA<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<b> </b></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvVpb1V9BmZyJHTdQhUrBws9tKyuaQfr5MXMkMNK1rdVgsaciehSzL-M5Wqo3LjtgDtiZ7hy7fxljROqd65KoSeCgcCT8-j6kjhH4ldkQRzoaLBpr2l_HuMEgAIulYFFsQrucL3-03rVma/s1600/Rede+do+Tejo.jpg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="146" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvVpb1V9BmZyJHTdQhUrBws9tKyuaQfr5MXMkMNK1rdVgsaciehSzL-M5Wqo3LjtgDtiZ7hy7fxljROqd65KoSeCgcCT8-j6kjhH4ldkQRzoaLBpr2l_HuMEgAIulYFFsQrucL3-03rVma/s320/Rede+do+Tejo.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A situação de todo o rio Tejo, e
agora especialmente da sua cabeceira, é insustentável. Esta situação resulta de
muitos anos de gestão irracional, liderados por pressões e interesses de outras
bacias (como os dos utilizadores das águas do transvase Tejo-Segura), que somam
um impacto exorbitante e injusto às pressões próprias de que a bacia do Tejo já
padece: descargas de águas residuais da maior concentração humana e industrial
da península, extrações de irrigação e abastecimento, as centrais
hidroelétricas e nucleares, as extrações e descargas ilegais, a ocupação do
domínio público hídrico, a proliferação de espécies exóticas, etc. No entanto,
no Tejo <u>a existência do Transvase Tejo-Segura condiciona toda a gestão do rio e
impede que se tomem as medidas necessárias para inverter a sua deterioração e
melhorar o seu estado</u>. Esta gestão privou todos os cidadãos do Tejo e as suas
povoações ribeirinhas de um património ecológico, social, cultural,
paisagístico e económico de primeira ordem como é o Tejo e o resto dos rios
desta bacia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A água das barragens da cabeceira
do Tejo deveria ser chave para garantir os usos no início do Tejo, e o seu bom
estado ecológico. No entanto, as barragens de Entrepeñas e Buendia encontram-se
atualmente abaixo de 14% da sua capacidade, enquanto na bacia do Segura as
barragens se encontram a 44% da sua capacidade. Apesar deste contraste, nos
últimos meses, o Ministério da Agricultura, Alimentação e Ambiente continuou a
aprovar transvases desde a cabeceira do Tejo (agora transformado no "Mar
de Aral de Castilla") para a bacia do Segura, tendo-se transvasado 155 hm3
durante este ano hidrológico (1 de Outubro 2014 - 1 outubro 2015), e
autorizando-se a venda de 9 hm3 adicionais de água por parte das comunidades de
regantes de Estremera e a Poveda no Tejo a regantes do Segura.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O novo Plano Hidrológico do Tejo
(período 2015-2021), cuja aprovação está prevista para dezembro de 2015, é o
culminar desta gestão e planeamento irracional, que continua a contemplar o
Tejo e os seus afluentes como meros recipientes de água para vender, transvasar
e usar. Este novo plano assume servilmente a perda de prioridade da bacia do
Tejo e dos seus cidadãos para o transvase Tejo-Segura, apesar de ser
reconhecida essa prioridade por lei. Também pressupõe que o Tejo e seus
afluentes não vão ter regime de caudais ecológicos obrigatório até 2027 (na
melhor das hipóteses), mantendo tanto os irrisórios caudais mínimos do plano de
98 e da legislação do transvase, aprovada sem estudos científicos que os
sustentem e condenando o Tejo e seus afluentes ao longo de décadas. Não há
Diretiva Quadro da Água para a bacia do Tejo, nem se aplica uma nova política
europeia da água aos nossos rios, prisioneiros de uma gestão hídrica enraizada
em postulados do século XIX.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em protesto contra esta situação
muitos grupos e comunidades, vilas e cidades da bacia do Tejo, em Espanha e
Portugal, unidos na Rede de Cidadania por uma Nova Cultura da Água no Tejo/Tajo
e seus afluentes (www.redtajo.es) convocaram hoje, dia 26 de Setembro de 2015,
concentrações em diversas localidades da bacia, para mostrar a sua indignação e
exigir uma gestão desta bacia que contemple o valor ambiental e social do Tejo
e seus afluentes e tenha como objetivo não deteriorá-lo ainda mais, protegê-los
e recuperá-los como RIOS VIVOS para toda a cidadania.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Como consequência a cidadania da
bacia do Tejo / Tajo manifesta:</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Rejeitamos a atual redação da
proposta de Plano Hidrológico do Tejo para o período 2015-2021. Esta proposta
dá continuidade à péssima gestão do rio expressa no plano de bacia atualmente
em vigor (RD 270/2014 de 11 de Abril), que está em recurso pelos grupos da Rede
junto dos tribunais espanhóis e denunciado perante a Comissão Europeia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Consideramos que o transvase
Tejo-Segura é uma obra desatualizada, inviável no contexto das alterações
climáticas em que as entradas de água na cabeceira do Tejo já diminuíram em
47%. O transvase não pode continuar sendo uma servidão perpétua para a bacia do
Tejo. Na bacia do Segura há água de sobra para beber se se respeitar a
prioridade de uso para abastecimento já que mais de 80% dos recursos são
destinados à irrigação. Existe, além disso, uma ampla capacidade de geração de
água com dessalinizadoras que foram em grande parte financiadas com fundos
europeus. Se o preço da água dessalinizada é muito superior ao preço da água do
transvase (que é fortemente subsidiado), e demasiado elevado para o
agronegócio, este não é um problema que deva continuar a ser assumido pela
bacia do Tejo, sendo que se devem encontrar canais políticos de resolução.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- O Plano Hidrológico do Tejo
pendente aprovação considera o Transvase Tejo-Segura e a regulamentação
derivada do Memorando do Tejo (primeiro as disposições finais da Lei de Impacto
Ambiental e, na sequência do acórdão do Tribunal Constitucional, as da Lei
21/2015 de Montes) como um condicionante prévio ao processo de planeamento.
Assim, o Plano contribui para que as necessidades da bacia do Tejo percam a
prioridade que a lei lhes outorga sobre os possíveis transvases. Assim,
distorce-se o processo de planeamento hidrológico no Tejo, que já não tem a capacidade
para determinar os supostos excedentes de água transvasáveis nem o regime de
caudais que devem circular pelos seus rios. Desta forma infringe-se a normativa
europeia e estatal em matéria de proteção da água, planeamento hidrológico,
avaliação ambiental, participação pública e proteção e gestão dos habitats
naturais e das espécies dependentes da água.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- Denunciamos a situação do rio
Tejo na Estremadura, um rio artificializado que perdeu a sua dinâmica natural
por estar submetido a um forte aproveitamento hidroelétrico e à gestão da
central nuclear de Almaraz. Isto traduz-se na chegada a Portugal de caudais
muito limitados - acordados na Convenção de Albufeira e turbinados segundo a
conveniência hidroelétrica – e contaminados, que são lesivos para o Tejo em
Portugal.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b>Por tudo isto, as cidades,
povoações e movimentos de cidadania de quatro Comunidades Autónomas (Madrid,
Castilla-La Mancha, Castilla y León, e Extremadura) e dois países, Espanha e
Portugal, unimo-nos para defender conjuntamente o rio Tejo e a sua bacia, e
exigimos:</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- O <u>estabelecimento no Tejo, e
TODOS os rios da bacia, de um regime obrigatório de caudais ecológicos</u> real que
permita recuperá-los como Rios Vivos e ambientalmente saudáveis para todos os
cidadãos, mantendo ao mesmo tempo o importante papel ecológico, cultural,
paisagístico, económico e social que desempenham. Especificamente, exigimos o
estabelecimento de um caudal mínimo ecológico no rio Tejo de, pelo menos, 11,74
m3 / s em Aranjuez, 23 m3 / s em Toledo e 27,82 m3 / s em Talavera de la Reina,
com uma variação temporal semelhante à do regime natural.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- <u>O encerramento do transvase
Tejo-Segura</u> cuja permanência e novo regime de exploração (referido na
regulamentação derivada do Memorando) não permite a recuperação do rio Tejo.
Enquanto isso, exigimos a imediata paralisação da atual campanha de transvases
e a recuperação dos volumes de água na cabeceira do Tejo até níveis que
garantam as necessidades sociais e ambientais das povoações ribeirinhas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- <u>Melhorar o tratamento de águas
residuais em toda a bacia do Tejo</u>, e, muito especialmente, as da Comunidade de
Madrid que chegam à parte central do Tejo através do rio Jarama, a jusante de
Aranjuez.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- <u>Uma exploração hidroelétrica na
Estremadura que permita a chegada a Portugal de um regime adequado de caudais
ambientais em Cedilho</u> e que se <u>reduza e elimine a contaminação de todo o tipo
no rio Tejo, incluindo a radioativa.</u> </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
- <u>Melhorar a gestão do rio na
parte portuguesa da bacia</u> e exigir ao governo português um controlo efetivo
sobre a poluição da agricultura, indústria, suinicultura, águas residuais
urbanas e outras descargas de efluentes não tratados, e o estabelecimento de
regimes de caudais ecológicos reais e efetivos nos rios portugueses da bacia do
Tejo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
Bacia do Tejo/ Tajo, 26 de Setembro
de 2015</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-71572386942703819972015-10-01T14:25:00.001+01:002015-10-01T14:25:04.779+01:00QUANDO A VONTADE NÃO É PEQUENA...<div class="_5pbx userContent" data-ft="{"tn":"K"}" id="js_3">
A
Filarmónica de S. Sebastião, tem uma história rica e demonstrativa de
como é possível realizar, construir, criar cultura e fazer história,
com o empenho, vontade e participação cidadã. <br /> Este primeiro
Encontro de Estudos Riomaiorenses é mais uma demonstração de vontade e
capacidade de realização, registo, interpretação e divulgação da
história do nosso concelho.</div>
<div data-ft="{"tn":"H"}">
<div class="mtm">
<div class="_5cq3" data-ft="{"tn":"E"}">
<a class="_4-eo _2t9n" href="https://www.facebook.com/regiaoderiomaior/photos/a.602441773115817.153235.602430773116917/1212334612126527/?type=3" id="u_0_1z" rel="theater" style="width: 470px;"><div class="uiScaledImageContainer _4-ep" id="u_0_20" style="height: 313px; width: 470px;">
<img alt="Foto de Região de Rio Maior." class="scaledImageFitWidth img" height="314" src="https://scontent-mad1-1.xx.fbcdn.net/hphotos-xft1/v/t1.0-9/s851x315/12039774_1212334612126527_7308215227562960393_n.jpg?oh=cae70870d546323893b42731b380e9cb&oe=568FE610" width="470" /></div>
</a></div>
</div>
</div>
<span class="_11dd fwn fcg" data-ft="{"tn":"C"}"><span class="fcg"><span class="fwb"><a class="profileLink" data-ft="{"tn":"k"}" data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=602430773116917" href="https://www.facebook.com/regiaoderiomaior">Região de Rio Maior</a></span> com <a class="profileLink" data-ft="{"tn":"l"}" data-hovercard="/ajax/hovercard/user.php?id=100003685424674" href="https://www.facebook.com/ricardomartins1974">Ricardo Martins</a></span></span>1º Encontro de Estudos Riomaiorenses<br />
Cerca de três dezenas de pessoas assistiram/participaram no 1º Encontro de Estudos Riomaiorenses, que teve lugar em S. Seba<span class="text_exposed_hide">...</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-52238083656125388542015-09-24T17:53:00.002+01:002015-09-24T17:53:27.913+01:00<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
O Projecto de Cidadania congratula-se e está solidário com a EICEL1920, pela realização desta exposição de fotografia, que regista, para memória futura, os rostos e os traços vincados em cada um dos, que ainda foi possível fotografar, "Mineiros de Rio Maior". Este desígnio não podia ser mais demonstrativo da vontade e empenho em registar, defender, recuperar e preservar o património mineiro, material e imaterial, existente no nosso concelho.</h3>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
Passamos a divulgar o convite, endereçado a todos os riomaiorenres, feito pela EICEL1920:</h3>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
</h3>
<h3 class="post-title entry-title" itemprop="name">
<a href="http://rio-maior.blogspot.pt/2015/09/mineiros-de-rio-maior-exposicao-de.html">MINEIROS DE RIO MAIOR. Exposição de Fotografia.</a>
</h3>
<div class="post-header">
</div>
<span style="font-size: x-small;">
</span>
<br />
<br />
<br />
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHbwFKw3XfSABimHCGdxhNWFjv2k-_hQpZQee5zZrS2ky_r0y1NYexHLpvApltVF0A0qIk2u0MR2CuIyCDY374cTIUK4DxPY8vkeppCpc3cc2OutsCn_pAEc9yYKNJJuRe-5liJPzvkd8/s1600/Mineiros+de+Rio+Maior%252C+Exposic%25CC%25A7a%25CC%2583o+de+Fotografia.jpg" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="263" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHbwFKw3XfSABimHCGdxhNWFjv2k-_hQpZQee5zZrS2ky_r0y1NYexHLpvApltVF0A0qIk2u0MR2CuIyCDY374cTIUK4DxPY8vkeppCpc3cc2OutsCn_pAEc9yYKNJJuRe-5liJPzvkd8/s400/Mineiros+de+Rio+Maior%252C+Exposic%25CC%25A7a%25CC%2583o+de+Fotografia.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif; font-size: x-small;">João Severino Inácio (1932-2014). Fotografia por Fernando Penim Redondo, 2014.</span></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b><span style="font-size: medium;">Convite
para a inauguração da exposição de fotografia “Mineiros de Rio Maior”,
integrada no programa nacional das Jornadas Europeias do Património
2015. </span></b><br /><br /><br />No âmbito de registo da história oral da
antiga Comunidade Mineira de Rio Maior, a EICEL1920 tem vindo a realizar
entrevistas e reportagens fotográficas com os membros da Comissão de
antigos funcionários da EICEL, constituída no seio desta associação. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"></span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisior8GF7q4fg6C3IlNu68xVv6sBbve38D28bt0GgRimIXUY6i_sl8g2x7i6urWjXw1spSl8Nd_bEIThAveS8HzWMaEdPF6ZFnEvLGQgaN6MDcNh-OCXlmufP5bDTvk3Dz7zGG2el5V24/s1600/JEP+2015.jpg" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisior8GF7q4fg6C3IlNu68xVv6sBbve38D28bt0GgRimIXUY6i_sl8g2x7i6urWjXw1spSl8Nd_bEIThAveS8HzWMaEdPF6ZFnEvLGQgaN6MDcNh-OCXlmufP5bDTvk3Dz7zGG2el5V24/s320/JEP+2015.jpg" width="225" /></a></span></span></div>
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">
O resultado das reportagens fotográficas realizadas durante o ano de 2014, pelo fotógrafo <b>Fernando Penim Redondo</b>,
será apresentado ao público em exposição intitulada “Mineiros de Rio
Maior”, integrada no programa nacional das Jornadas Europeias do
Património 2015, que este ano têm como tema o “Património Industrial e
Técnico”. <br /><br />A Direcção da EICEL1920 tem o grato prazer de convidar
todos os riomaiorenses a marcarem presença na inauguração da exposição
de fotografia “Mineiros de Rio Maior”, que terá lugar no próximo dia <span style="color: #b45f06;"><b>25 de Setembro de 2015, pelas 18h00</b></span>, na sede da EICEL1920, localizada na Rua Cidade de Santarém, n.º 23, em Rio Maior.<br /><br />No dia 26 de Setembro (sábado), a partir das 15h, a exposição estará aberta ao público em geral. </span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
</div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<span style="font-size: x-small;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>A Direcção da EICEL1920. </b></span></span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-50705342251140592432015-09-16T19:46:00.003+01:002015-09-16T19:46:47.171+01:00O Projecto de Cidadania " dar a vez e a voz aos Cidadãos" convida os nossos concidadãos a fazerem-se ouvir e exigirem, às autoridades competentes, a despoluição do rio Tejo e seus afluentes, participando nas manifestações<b>, promovidas pela Rede de Cidadania por Uma Nova Cultura da Água do Tejo de Portugal e Espanha, </b>que se realizam no dia <b>26 de Setembro de 2015, pelas 15.00 horas.</b><br />
<b> </b><br />
<b>Pela despoluição do Tejo e do rio Maior, a concentração está marcada para a ponte da Asseca - Vale de Santarém, por baixo passa o rio MAIOR, já MORIBUNDO, vamos permitir que o MATEM?</b><br />
<br />
Como todos nós sabemos o rio Tejo e todos os seus afluentes, inclusive o rio Maior, têm vindo a sofrer uma sistemática e crescente vaga de poluição que atenta contra toda a espécie de vida, inclusive a humana.<br />
<br />
As fontes poluidores tem as mais e diversificadas origens, tanto em Portugal como em Espanha, desde os fertilizantes e os herbicidas utilizados na agricultura intensiva, passando pela: eutrofização produzida pela estagnação das águas nas barragens da Estremadura; descarga de águas residuais urbanas; das indústrias; das
suiniculturas; e, outras descargas de efluentes sem o tratamento adequado, até à contaminação radiológica com origem na Central Nuclear de Almaraz, com total desrespeito pelas leis em vigor.<br />
<br />
E, perante estes contínuos atropelos e sistemática violação das leis em vigor, as autoridades competentes descartam-se, mesmo quando são informadas pelas organizações ecologistas, cívicas e cidadãos, quer directa ou indirectamente através dos órgãos de informação locais, regionais, nacionais e redes sociais, como por exemplo, as que foram reportadas pelas organizações ecologistas e cívicas locais e vários cidadãos, identificando as fontes poluidoras e, nalguns casos, apesar das autoridades fiscalizadoras terem feito o que lhes competia, como não podia deixar de ser, não houve as consequências adequadas e necessárias, noutros, nem aquelas actuaram e os poluidores mantém as suas acções destruidoras dos ecossistemas aquáticos e na vida dos cidadãos, já que tem repercussões na própria cadeia alimentar.<br />
<br />
Segundo as organizações que promovem estas iniciativas, entre outras questões, avançam com algumas das que consideram fundamentais, passamos a trascrever:<br />
<br />
<br /><i>"A gravidade desta poluição das águas do rio Tejo acentua-se devido aos caudais cada vez mais reduzidos que afluem de Espanha, diminuindo a capacidade de depuração natural do rio Tejo.<br /><br />Esta catastrófica situação do rio Tejo e seus afluentes tem graves implicações na qualidade das águas para as regas dos campos, para a pesca, para a saúde das pessoas e impede o aproveitamento do potencial da região ribeirinha para práticas de lazer, de turismo fluvial e desportos náuticos, respeitando a natureza e a saúde ambiental da bacia hidrográfica do Tejo.<br />Nunca o rio Tejo e seus afluentes registaram tão elevado grau de poluição, de abandono e falta de respeito, por parte de uma minoria que tudo destrói, perante a complacência das autoridades.<br />Não estão em causa, de modo nenhum, as atividades realizadas por empresas e outras organizações na bacia hidrográfica do Tejo, o que se saúda e deseja, porém tal deve ocorrer de acordo com as práticas adequadas à salvaguarda do bem comum que o rio Tejo e seus afluentes constituem para os seus ecossistemas aquáticos e para as populações ribeirinhas.<br /><br />Esta MANIFESTAÇÃO CONTRA A POLUIÇÃO DO RIO TEJO E SEUS<br />AFLUENTES tem como finalidade reivindicar junto do Governo e da Agência<br />Portuguesa do Ambiente o seguinte:<br />1º. O cumprimento da Diretiva Quadro da Água, ou seja, a garantia de um bom<br />estado ecológico das águas do Tejo;<br />2º. O estabelecimento e quantificação de um regime de caudais ecológicos,<br />diários, semanais e mensais, refletidos nos Planos da Bacia Hidrológica do<br />Tejo, em Espanha e em Portugal, e na Convenção de Albufeira;<br />3º. A ação rigorosa e consequente da fiscalização ambiental contra a poluição,<br />crescente e contínua, que cada vez mais devasta o rio Tejo e os seus<br />afluentes;<br />4º. A intervenção junto do governo espanhol com vista ao encerramento da<br />Central Nuclear de Almaraz, eliminando a contaminação radiológica do rio<br />Tejo e o risco de acidente nuclear;<br />5º. A realização de ações para restaurar o sistema fluvial natural e o seu<br />ambiente, nomeadamente, a reposição da conectividade fluvial."</i><br />
<br />Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-20470419231968694712015-09-13T10:36:00.000+01:002015-09-13T11:06:45.558+01:00Brutal aumento das tarifas da água em Rio Maior: +66%!<strong><u>É um dos concelhos onde a água é mais cara - segundo estudo da DECO!</u></strong><br />
<br />
<br />
<div abp="2822">
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdsjyZhuO0RyBRk1Sx9BY-R9tbCgfTLPGmzSClxWmoQ68BhQxqpvZllaEGBYgfZrLD71Pjf_btmEbSOvNFmytRNQDApcl6BIJmQ3RUs2FtfdLkFQpz27V4ob_31cJaydCS8jli3GzhhYJy/s1600/15750.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="277" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdsjyZhuO0RyBRk1Sx9BY-R9tbCgfTLPGmzSClxWmoQ68BhQxqpvZllaEGBYgfZrLD71Pjf_btmEbSOvNFmytRNQDApcl6BIJmQ3RUs2FtfdLkFQpz27V4ob_31cJaydCS8jli3GzhhYJy/s320/15750.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Rio Maior é um dos concelhos onde a água é mais cara! - diz a DECO</td></tr>
</tbody></table>
Estes aumentos, ainda mais chocantes porque acontecem num período de grandes dificuldades económicas, aumentam ainda mais a já pesada carga que os riomaiorenses pagam relativamente aos moradores de outros concelhos.<br />
<br />
Um estudo da DECO sobr<span abp="2824" class="text_exposed_show">e os tarifários de abastecimento de água, saneamento e resíduos em vigor no mês de Setembro de 2014, comparando 245 municípios do país, concluiu que Rio Maior se encontrava entre os 25 que mais pagam. Considerando um consumo médio de 10m3 em Rio Maior pagava-se anualmente 200.52€. Com o novo tarifário passa a pagar-se 333,60€, um aumento de cerca de 66.5%.</span></div>
<div abp="2822">
</div>
<div abp="2825" class="text_exposed_show">
<div abp="2826">
Mais alguns números podem ilustrar o peso dos novos tarifários: com um consumo de 5m3, por cada 30 dias, passa de 10.60€ para 15.65€ mais cerca de 47,63%; com 10m3 passa de 16.71€ para 27.80€, mais cerca de 66,3%; com 15m3, de 22,83€ para 39,93€, mais cerca de 75%; com 20m3, passa de 35,04€ para 57.43€, mais cerca de 64%; com 25m3, passa de 47,25€ para 72,42€, mais cerca de 53,27%.</div>
<div abp="2826">
</div>
<div abp="2826">
<strong>O movimento Projecto de Cidadania «Dar a vez e a voz aos cidadãos» manifesta-se contra este brutal aumento das tarifas das águas em Rio Maior.</strong><br />
<br />
Consideramos ainda que o contrato entre a autarquia e a empresa «Águas de Lisboa e Vale do Tejo» é ruinoso pagando o município água que não é consumida (através de «consumos mínimos» abusivos já que previstos para o cenário da construção do novo aeroporto na região que não se concretizou) e tratamento de águas residuais que não é efectuado. </div>
<div abp="2826">
</div>
<div abp="2828">
Ao contrário do que tinha sido prometido, a fusão das empresas das águas não se traduziu em qualquer diminuição do preço ao consumidor final, antes pelo contrário.</div>
<div abp="2828">
</div>
<div abp="2829">
Assim, a coberto de uma suposta austeridade que ataca os cidadãos para pagar aos especuladores financeiros, temos assistido a uma política de degradação e desinvestimento na qualidade dos serviços públicos que abre muitas vezes portas à sua privatização. Aumentar as tarifas e piorar o serviço costuma ser o primeiro passo nesse caminho Só que o direito à água é um direito humano. E não se pode privatizar ou condicionar um direito humano.</div>
<div abp="2829">
</div>
<div abp="2830">
Por tudo isto, <strong>apelamos aos cidadãos de Rio Maior que façam ouvir a sua voz no sentido de rejeitar este aumento injusto.</strong><br />
<strong></strong><br />
<strong></strong><br />
<strong>Rádio Cister:</strong><br />
<a href="http://cister.fm/cister/noticias/politica/brutal-aumento-dos-tarifarios-de-agua-em-rio-maior/" target="_blank">"Brutal aumento dos tarifários de água em Rio Maior"</a><br />
<br />
<strong>Oeste Global:</strong><br />
<a href="http://oesteglobal.com/Movimento_contesta_brutal_aumento_de_agua_em_Rio_Maior_municipio_refuta" target="_blank">"Movimento contesta brutal aumento da água em Rio Maior, município refuta"</a><br />
<br />
<strong>Local.PT:</strong><br />
<a href="http://local.pt/portugal/brutal-aumento-dos-tarifarios-de-agua-em-rio-maior/" target="_blank">"Brutal aumento dos tarifários de água em Rio Maior"</a><br />
<br />
<strong>Notícias do Ribatejo:</strong><br />
<a href="http://noticiasdoribatejo.blogs.sapo.pt/rio-maior-brutal-aumento-dos-tarifarios-3594053" target="_blank">"Brutal aumento dos tarifários da água em Rio Maior"</a><br />
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-25184638597490591362014-07-08T11:05:00.000+01:002014-07-08T11:20:33.376+01:00Falta de água em Vila da Marmeleira no Parlamento Europeu<div abp="464" class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a abp="465" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmr29Pg9CHmf6A5np0k1V3qlibWRSPwb0evH9WjYP3syDJ6mI6n-Foy6df19JYv_Mequ3eu9tmXqsB-rq-FhhbmrobYq8HWBKV2Lg0gkMKIIizdgo3_ju7Oep68mcZB39i4yCKiD5TgSid/s1600/2006_parlamento-europeu_detalhe.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img abp="466" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmr29Pg9CHmf6A5np0k1V3qlibWRSPwb0evH9WjYP3syDJ6mI6n-Foy6df19JYv_Mequ3eu9tmXqsB-rq-FhhbmrobYq8HWBKV2Lg0gkMKIIizdgo3_ju7Oep68mcZB39i4yCKiD5TgSid/s1600/2006_parlamento-europeu_detalhe.jpg" /></a></div>
<div abp="166" style="text-align: justify;">
<strong>Os problemas no abastecimento de água em Vila da
Marmeleira, concelho de Rio Maior, já chegaram ao Parlamento
Europeu, através da deputada Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, e
por iniciativa do movimento «Projecto de Cidadania.</strong></div>
<div abp="168" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div abp="168" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Segundo denuncia este movimento, “<i abp="172">com o início
do mês de Junho começou a nova época de falta de água em Vila da
Marmeleira, fazendo-se particularmente sentir numa zona central da
povoação (...) na qual se situa o bairro social. (…) as obras
realizadas pela Câmara Municipal na véspera das últimas eleições
autárquicas permitiram melhorar a situação de alguns moradores
(...). Mas o problema subsiste”</i>.</div>
<div abp="168" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div abp="168" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<a abp="176" href="http://www.forumderiomaior.blogspot.pt/2014/06/falta-de-agua-em-vila-da-marmeleira.html" target="_blank">Numa carta que o seu coordenador, António Costa, enviou ao executivo camarário de Rio Maior, o «Projecto de Cidadania»</a> evocou que “<i abp="178">a Comissão Europeia já reconheceu a
existência de riscos directos para a qualidade da água para consumo
humano e para a saúde pública que são provocados por cortes
frequentes no abastecimento de água”</i>. E alertou que “<i abp="179">é
nesta situação que, já há mais de uma década, vive a população
de Vila da Marmeleira. As condutas de abastecimento de água que ali
estão a ser utilizadas têm já mais de 50 anos e foram concebidas
para abastecer apenas alguns fontanários públicos, não a
generalidade das casas de habitação. E são condutas em
fibro-cimento com amianto”</i>.</div>
<div abp="168" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div abp="168" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
O movimento evoca e existência de “<i abp="182">estudos
indicando a existência de causalidade entre o cancro provocado pelo
amianto, o mesotelioma, no revestimento interior da cavidade
abdominal, o que coloca a hipótese de a existência de fibras de
amianto na água ou nos alimentos poder penetrar no corpo através da
parede dos intestinos e causar cancro</i>. <i abp="183">Pelo que, por um
princípio de precaução, consagrado em legislação europeia desde
1999, não devem ser utilizadas condutas de água que contenham
amianto”</i>.</div>
<div abp="168" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div abp="168" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Por outro lado, aponta o «Projecto de Cidadania»
que estes riscos serão agravados “<i abp="186">quando existem falhas
frequentes no abastecimento de água, como há mais de uma década se
verifica em Vila da Marmeleira. Essas falhas provocarão um aumento
do número de fibras de amianto que penetram na água a partir das
condutas, dado a entrada de ar na canalização provocar um risco
agravado para o seu revestimento interior”</i>.</div>
<div abp="168" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div abp="168" align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
A deputada Marisa Matias, do Bloco de Esquerda, expôs no Parlamento Europeu as preocupações do Movimento «Projecto de Cidadania». Na <a abp="293" href="http://www.europarl.europa.eu/sides/getAllAnswers.do?reference=E-2014-005193&language=PT" target="_blank">resposta, o Comissário Europeu para a Ciência e Investigação, Janez Potočnik</a>, afirmou que “<i abp="189">a redução de fugas nas redes de distribuição de água potável foi identificada por Portugal como um problema para os seus planos de investimento ao abrigo dos fundos estruturais e de investimento da UE. Tais medidas podem ser elegíveis para efeitos de financiamento desde que as autoridades portuguesas incluam projetos específicos neste domínio no âmbito dos programas operacionais”.</i></div>
<div abp="200">
</div>
<div abp="201" align="JUSTIFY">
</div>
<div abp="202">
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-1489327468106768942014-06-20T13:27:00.002+01:002014-06-20T13:27:49.936+01:00Falta de água em Vila da Marmeleira<div abp="3817">
<div abp="3830">
<strong><u>O Movimento Projecto de Cidadania questiona a Câmara Municipal de Rio Maior:</u></strong><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a abp="5324" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3_CDVBPD3xYaEMit-TuhRxYVNrRc0_DD1zmI3lcboWHZRsUTIj9vWg5x-v8U-VYum71da0TSzjDbjnaYjZZMAQ5y09fJ8byyYROTicxKL1gfDJAO7em_Jj2l2Krw7sT7a0aRjUAUBHTSa/s1600/robinet.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img abp="5325" border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3_CDVBPD3xYaEMit-TuhRxYVNrRc0_DD1zmI3lcboWHZRsUTIj9vWg5x-v8U-VYum71da0TSzjDbjnaYjZZMAQ5y09fJ8byyYROTicxKL1gfDJAO7em_Jj2l2Krw7sT7a0aRjUAUBHTSa/s1600/robinet.jpg" /></a></div>
Com o início do mês de Junho começou a nova época de falta de água em Vila da Marmeleira, fazendo-se particularmente sentir numa zona central da povoação, abarcando as ruas Anselmo Xavier, Cândido dos reis, António Maria Baptista e ainda a rua Francisco Correia, na qual se situa o bairro social.</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3834">
</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3836">
As obras realizadas pela Câmara Municipal na véspera das últimas eleições autárquicas permitiram melhorar a situação de alguns moradores, numa zona mais alta de Vila da Marmeleira, que passou a ser abastecida de água a partir da povoação vizinha de Assentiz. Mas o problema subsiste.</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3838">
</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3840">
A Comissão Europeia já reconheceu a existência de riscos directos para a qualidade da água para consumo humano e para a saúde pública que são provocados por cortes frequentes no abastecimento de água. (Resposta à pergunta parlamentar E-2348/08)</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3842">
</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3844">
É nesta situação que, já há mais de uma década, vive a população de Vila da Marmeleira. As condutas de abastecimento de água que ali estão a ser utilizadas têm já mais de 50 anos e foram concebidas para abastecer apenas alguns fontanários públicos, não a generalidade das casas de habitação. E são condutas em fibro-cimento com amianto.</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3846">
</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3848">
Em 2011, o Ministério do Ambiente afirmou que “apesar do amianto ser considerado um conhecido carcinogénico quando inalado, não foi estabelecido um valor guia para o amianto na água destinada ao consumo humano porque não existem estudos epidemiológicos que fundamentem a existência de risco para a saúde humana associado à ingestão do amianto pela via hídrica”. (Resposta à pergunta 3803/XI/2)</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3850">
</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3852">
No entanto, como referido pela Comissão Europeia, há estudos indicando a existência de causalidade entre o cancro provocado pelo amianto, o mesotelioma, no revestimento interior da cavidade abdominal, o que coloca a hipótese de a existência de fibras de amianto na água ou nos alimentos poder penetrar no corpo através da parede dos intestinos e causar cancro. (Resposta à pergunta parlamentar E-2348/08)</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3854">
</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3856">
Pelo que, por um princípio de precaução, consagrado em legislação europeia desde 1999, não devem ser utilizadas condutas de água que contenham amianto. (Directiva 1999/77/EC).</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3858">
</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3860">
Por outro lado, a presença de fibras de amianto no abastecimento de água não significa apenas que o amianto será ingerido através de bebidas. A água é utilizada para a higiene pessoal, para lavar roupa, limpar a casa, etc. Quando a água seca, após essas actividades, liberta fibras que serão inaladas por seres humanos. Por conseguinte, a água que contém fibras de amianto pode provocar a inalação das referidas fibras.</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3862">
</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3864">
Esta situação é agravada quando existem falhas frequentes no abastecimento de água, como há mais de uma década se verifica em Vila da Marmeleira. Essas falhas provocarão um aumento do número de fibras de amianto que penetram na água a partir das condutas, dado a entrada de ar na canalização provocar um risco agravado para o seu revestimento interior.</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3866">
</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3868">
O Movimento Projecto de Cidadania vem por este meio solicitar à Câmara Municipal de Rio Maior a seguinte informação:</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3870">
</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3872">
Que medidas tem previstas, e qual o respectivo prazo de execução, para a resolução do problema de abastecimento de água a Vila da Marmeleira?</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3874">
</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3876">
Qual a avaliação de que dispõe sobre os riscos e consequências para a saúde pública das frequentes falhas no abastecimento de água em Vila da Marmeleira e sobre a prolongada utilização ali de condutas de água com amianto?</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3878">
</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3880">
Mantém-se o nível de prejuízo financeiro para o erário municipal, fruto das perdas de água causadas pela degradação das condutas em Vila da Marmeleira, que em 2010 foi estimado em 65 mil euros anuais pela Junta de Freguesia local?</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3882">
</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3884">
P'lo Movimento Projecto de Cidadania <i abp="3818">António Costa</i></div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3887">
</div>
</div>
<div abp="3817">
<div abp="3889">
<b abp="3819">* Pedido de informação enviado pelo Movimento Projecto de Cidadania à presidência da Câmara Municipal de Rio Maior</b></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-35509470259919308112013-12-19T19:03:00.000+00:002014-02-10T13:49:13.519+00:00Movimento Projecto de Cidadania retirou lixo da Gruta da Senhora da Luz<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDBG-GX8Sxwa7VOSVRdsFcvOPu_ps9Ru_q8-YR7KlSSV38k-4sQxhGDyzQGFJwoMKFyIglZBEmOZCYZoEzbSGBfEHESCa5iP4hROMyk02qcgg-7AkzJu8l94NMYRja6EHZ00SfCIPza8ur/s1600/foto+a+porta+da+gruta.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDBG-GX8Sxwa7VOSVRdsFcvOPu_ps9Ru_q8-YR7KlSSV38k-4sQxhGDyzQGFJwoMKFyIglZBEmOZCYZoEzbSGBfEHESCa5iP4hROMyk02qcgg-7AkzJu8l94NMYRja6EHZ00SfCIPza8ur/s1600/foto+a+porta+da+gruta.jpg" height="150" width="200" /></a></div>
<span style="font-size: medium;"><b>E enviou à Câmara Municipal e à Junta de Freguesia de Rio Maior um apelo para que passem a cuidar daquele que é o único monumento nacional de Rio Maior:</b></span></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
«Consciente
de que todos têm o dever de defender e conservar o património
cultural, uma delegação do Movimento Projecto de Cidadania procedeu
ontem a uma limpeza da Gruta da Senhora Luz, o único sítio da
freguesia e do concelho de Rio Maior que está classificado como
Monumento Nacional, categoria que recebeu em 1934 em reconhecimento
do seu inestimável valor cultural.</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Esta
acção de limpeza foi efectuada na sequência de uma primeira visita
ao local promovida pelo Movimento Projecto de Cidadania, no passado
dia 1 de Dezembro, durante a qual se constatou estar a Gruta da
Senhora da Luz completamente desprotegida, num estado de abandono e
deterioração, conspurcada com lixo e vandalizada, com destruição
de estalactites e uma inscrição numa parede.</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="CENTER" style="margin-bottom: 0cm;">
II</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Já em
1986, o deputado Armando Fernandes, do PRD, apresentou na Assembleia
da República um requerimento ao Governo em que alertava para o que
considerava ser o “deplorável estado de abandono” da Gruta da
Senhora da Luz. Nessa altura, depois de uma visita ao local o
Departamento de Arqueologia do Instituto Português de Património
Cultural terá solicitado à Câmara Municipal de Rio Maior que
procedesse à vedação da entrada principal da gruta, “através da
colocação de portões gradeados, e à sinalização do monumento”.</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Lamentavelmente,
passados 27 anos, nada disso está feito.</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="CENTER" style="margin-bottom: 0cm;">
III</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
O único
sítio da freguesia e do concelho de Rio Maior classificado como
monumento nacional é uma gruta rasgada em calcários da época
Jurássico médio (há mais de 161 milhões de anos), com várias
dezenas de metros de desenvolvimento, compreendendo, na parte
inicial, duas salas grandes ligadas por um estreito corredor, na
segunda das quais existe uma abertura no tecto que permite a entrada
de luz solar, gerando um cenário de grande beleza.</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Nesta
gruta foi descoberto um importante espólio arqueológico indicando
que terá tido utilização humana na idade da pedra e na idade do
cobre, entre há cerca de 8 mil a 4,5 mil anos atrás.</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="CENTER" style="margin-bottom: 0cm;">
IV</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Na
limpeza ontem efectuada, o Movimento Projecto de Cidadania retirou da
Gruta da Senhora da Luz lixo diverso, desde garrafas de plástico e
de vidro (inteiras e em pedaços), restos de sapatos e de uma mala,
sacos e sacas de plástico.</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Apelamos
agora às autarquias locais de Rio Maior que, cumprindo o disposto
nos artigos 3º, 11º e 33º da Lei n.º 107/2001, que estabelece as
bases da política e do regime de proteção e valorização do
património cultural, passem a agir no sentido de proteger, valorizar
e divulgar o único sítio da freguesia e do concelho de Rio Maior
que está classificado com a categoria de Monumento Nacional.</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Apelamos
nomeadamente a que sejam concretizadas as medidas solicitadas em 1986
pelo então Departamento de Arqueologia do Instituto Português de
Património Cultural. E que se cuide também do acesso ao monumento
nacional e seja limpo o espaço diante da sua entrada, o qual
encontrámos repleto de mato.</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Apelamos
a que a sinalização do monumento inclua pelo menos um paniel
interpretativo que proporcione aos visitantes informação sobre as
suas características e do espólio arqueológico ali encontrado.</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
Não
será necessário um investimento muito avultado para concretizar
estas medidas.</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="CENTER" style="margin-bottom: 0cm;">
V</div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" style="margin-bottom: 0cm;">
A actual
Direcção Geral do Património Cultural assinala também, a
existência de uma segunda gruta, mais pequena mas onde onde também
foi encontrado algum espólio arqueológico, que se situa mais
próxima do local onde se costuma realizar a festa da Senhora da Luz.
Ainda não nos foi possível visitá-la, mas segundo informação de
que dispomos encontra-se nas mesmas condições, pelo que apelamos
também à sua proteção, valorização e divulgação, como
complemento à gruta principal.»<br />
<br />
<b>Mirante:</b><br />
<a href="http://www.omirante.pt/noticia.asp?idEdicao=54&id=67923&idSeccao=479&Action=noticia#.UrbwgidlNH1" target="_blank">"Único monumento nacional de Rio Maior está ao abandono" </a><br />
<br />
<b>Maior TV:</b><br />
<a href="http://rmnoticias.maiortv.com.pt/gruta-da-senhora-da-luz-rio-maior-ao-abandono/" target="_blank">"Gruta da Senhora da Luz (Rio Maior) ao abandono"</a><br />
<br />
<b>Rádio Cister:</b><br />
<a href="http://www.cister.fm/informacao/sociedade-ambiente/movimento-projecto-de-cidadania-retirou-lixo-da-gruta-da-senhora-da-luz" target="_blank">"Movimento Projecto de Cidadania retirou lixo da Gruta da Senhora da Luz"</a><br />
<br />
<b>Notícias do Ribatejo:</b><br />
<a href="http://noticiasdoribatejo.blogs.sapo.pt/2683866.html" target="_blank">"Rio Maior: Gruta da Senhora da Luz está ao abandono e vandalizada" </a></div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-75870672946922882892013-12-10T18:47:00.000+00:002013-12-13T03:08:04.664+00:00Movimento Projecto de Cidadania quer «Garantia para a Juventude» em Rio Maior<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYRrNMGH1R2Xe_6mNLpSSwxsaLYGAxoOaygPBgWv7Y8C9ui4y5d9Nvq0f_kIiR4WpeuqPVZsiO10KzGnbAZf-j_zUBg3z9JmnTF4EVDF7JtYYKTu5-tK3G-_Y1XVRG_FfTKUETfbdoMcbc/s1600/Logo_Proj_Cidadania2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYRrNMGH1R2Xe_6mNLpSSwxsaLYGAxoOaygPBgWv7Y8C9ui4y5d9Nvq0f_kIiR4WpeuqPVZsiO10KzGnbAZf-j_zUBg3z9JmnTF4EVDF7JtYYKTu5-tK3G-_Y1XVRG_FfTKUETfbdoMcbc/s1600/Logo_Proj_Cidadania2.jpg" /></a>O Movimento Projecto de Cidadania endereçou à Câmara Municipal de Rio Maior a seguinte proposta:<br />
<br />
O
Conselho da União Europeia aprovou, no passado mês de Abril, uma
recomedação onde reconhece que <i>“os jovens têm sido atingidos
com particular dureza pela crise”</i>. Nomeadamente por serem <i>“um
grupo vulnerável em virtude do caráter transitório dos períodos
de vida que atravessam”.</i><span style="font-style: normal;"> E</span><i>
“porque lhes falta experiência profissional”.</i><span style="font-style: normal;">
Ou porque </span><i>“os estudos ou formações de que dispõem são
desadequados”</i><span style="font-style: normal;">, ou porque</span><i>“a
cobertura social de que beneficiam é insuficiente”</i><span style="font-style: normal;">,
ou</span><i> </i><span style="font-style: normal;">porque </span><i>“o
acesso aos recursos financeiros é limitado e as condições de
trabalho precárias”.</i></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i> </i><span style="font-style: normal;">O
Conselho sublinha que as jovens mulheres</span><i> “estão mais
expostas ao emprego precário e mal remunerado e faltam medidas que
ajudem jovens com filhos, sobretudo as mães, a conciliar o trabalho
e a vida privada”.</i></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<i> </i><span style="font-style: normal;">E
afirma estar </span><i>“demonstrado que o desemprego juvenil pode
deixar marcas permanentes, como o risco acrescido de vir a cair no
desemprego, perspetivas de baixa remuneração, a perda de capital
humano, a transmissão intergeracional da pobreza ou a menor
motivação para constituir família, o que contribui para as
tendências demográficas negativas”.</i></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div align="CENTER" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
II</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Segundo
os dados mais recentes do Instituto do Emprego e Formação
Profissional (IEFP), que por regra apresenta números aquém da
realidade, Rio Maior soma mais de 900 desempregados e é o segundo
concelho do distrito de Santarém onde o desemprego regista um maior
aumento, em termos percentuais, nos últimos 4 anos (+ 77%). Em particular no
desemprego de jovens com menos de 25 anos de idade, e ainda segundo o IEFP, Rio Maior
regista, no mesmo período, o terceiro pior aumento no distrito (+
40%).</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="CENTER" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
III</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Perante
este drama social, que está a causar mal estar e sofrimento em
muitas famílias riomaiorenses, o Movimento Projecto de Cidadania
considera pertinente o novo programa «Garantia para a Juventude»,
com financiamento da União Europeia. Apresenta como meta
proporcionar a jovens com menos de 25 anos uma oportunidade de
emprego, de formação, de prosseguimento de estudos ou de estágio
profissional, num prazo de quatro meses após terem saído da escola
ou terem ficado desempregados.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
Para
Portugal, o ministro do Emprego e da Segurança Social já anunciou
que estará disponível um montante de 300 milhões de euros para os
próximos dois anos, 2014 e 2015, no âmbito deste programa.</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="CENTER" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
IV</div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="JUSTIFY" class="western" style="margin-bottom: 0cm;">
O
Movimento Projecto de Cidadania propõe que a Câmara Municipal de
Rio Maior actue no sentido de apoiar o máximo acesso possível de
jovens riomaiorenses em situação de desemprego ao programa «Garantia para a Juventude».<br />
<br />
<b>Maior TV:</b><br />
<a href="http://maiortv.com.pt/regional/projecto-de-cidadania-quer-garantia-para-juventude-em-rio-maior/" target="_blank">"Projecto de Cidadania quer «Garantia para a Juventude» em Rio Maior"</a><br />
<br />
<b>Rádio Cister</b><br />
<a href="http://www.cister.fm/informacao/sociedade-ambiente/movimento-projecto-de-cidadania-quer-garantia-para-juventude-em-rio-maio" target="_blank">"Movimento Projecto de Cidadania quer «Garantia para a Juventude» em Rio Maior" </a><br />
<b></b><br />
<b></b><br />
<b><br /></b>
<b>Notícias do Ribatejo:</b><br />
<a href="http://noticiasdoribatejo.blogs.sapo.pt/2675957.html" target="_blank">"Movimento Projecto de Cidadania quer «Garantia para a Juventude» em Rio Maior"</a><br />
<br />
<b>Portal Rio Maior:</b><br />
<a href="http://portalriomaior.blogspot.pt/2013/12/movimento-projecto-de-cidadania-quer.html" target="_blank">"Movimento Projecto de Cidadania quer «Garantia para a Juventude» dos jovens do concelho" </a></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6377532051184825766.post-16766506174877641122013-12-05T11:53:00.001+00:002013-12-06T20:54:51.297+00:00Bloco questiona situação do Castro de S. Martinho<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUwS9TRxPq6YiluyzOocplNkgdgkB3uiBasuKJVe2305w2bBgSm7AvZLzATv_SZl8UxGYKbd1n_DqCPB_kImXDJCD3tXqZHPHCdJ0J4EbvPnW5B9GQ3tLavMMRJgJI3tv7jTqmQWV38Rbh/s1600/catarina+martins+em+rio+maior+10.12.2011.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUwS9TRxPq6YiluyzOocplNkgdgkB3uiBasuKJVe2305w2bBgSm7AvZLzATv_SZl8UxGYKbd1n_DqCPB_kImXDJCD3tXqZHPHCdJ0J4EbvPnW5B9GQ3tLavMMRJgJI3tv7jTqmQWV38Rbh/s1600/catarina+martins+em+rio+maior+10.12.2011.jpg" height="200" width="150" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Catarina Martins</td></tr>
</tbody></table>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
A
deputada Catarina Martins, coordenadora nacional do Bloco de Esquerda,
apresentou na Assembleia da República uma pergunta, ao Secretário
de Estado da Cultura sobre a situação do
Castro de S. Martinho:
</div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i>«O
Castro de S. Martinho é um povoado fortificado, da Idade do
Bronze/Idade do Ferro, com três linhas de muralhas, que se localiza
a uma cota máxima de altitude de 300m, no cume do Monte de S.
Martinho, entre os lugares de Casal da Velha e Teira, Freguesia de
Alcobertas, Concelho de Rio Maior.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>
</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i> Em 1958,
no I Congresso Nacional de Arqueologia, o Castro de S. Martinho é
assinalado como local onde foram encontradas peças de elevado
interesse (Paço, et al. 1959, 287). Em 1962, os mesmos
investigadores, no XXVI Congresso Luso-Espanhol para o Progresso das
Ciências, dedicam a comunicação apenas a uma peça encontrada no
Castro de S. Martinho e na publicação avisam: “bem merecia que se
cuidasse dele a sério, estudando-o conscienciosamente, não o
transformando em «mina» para recolha de objectos”(Paço, et al.
1962). Na Revista de Guimarães em 1978 é publicado um artigo sobre
o espólio arqueológico de Rio Maior, onde novamente é registada a
importância de uma escavação arqueológica do sítio (Almeida,
1978, 398). </i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i> <table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUNER5CsuuLvQd_f4rAsnKgRtqrmxfUkeY2Z25xBpDuFuHDHfEZiHbySKE5WfoNuSOMMgqpr3b-5QO_LfNIROKE0bVZhyJlhNTIfjQGIiF_0HaitT9spQnBTJ4YArOflfeNkhWIxJtADSu/s1600/Castro+S+Martinho+Rio+Maior.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUNER5CsuuLvQd_f4rAsnKgRtqrmxfUkeY2Z25xBpDuFuHDHfEZiHbySKE5WfoNuSOMMgqpr3b-5QO_LfNIROKE0bVZhyJlhNTIfjQGIiF_0HaitT9spQnBTJ4YArOflfeNkhWIxJtADSu/s1600/Castro+S+Martinho+Rio+Maior.JPG" height="262" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><i>Recriação imaginária de como seria o Castro de S. Martinho</i></td></tr>
</tbody></table>
Em 2008,
o arqueólogo Carlos Pereira, funcionário da Câmara Municipal de
Rio Maior, ressalva que o Castro de S. Martinho “nunca mereceu uma
atenção prolongada por parte dos diversos investigadores que
visitaram ou se propuseram a efectuar o seu estudo sistemático, não
passando de recolhas de superfície e alguns trabalhos pontuais”.
Mas relata que, mesmo assim, “no decurso dos trabalhos
arqueológicos, até ao momento realizados, foi recolhida uma grande
quantidade de espólio, quase exclusivamente cerâmico, integrável
em diversos períodos que vão da Idade do Bronze, Idade do Ferro,
Romano, Medieval Islâmico e/ou Medieval Cristão e de eras mais
recentes”. Em 2008 foram também assinaladas, “as primeiras
estruturas castrejas (parte de uma parede e muralha da Idade do
Bronze / Idade do Ferro), mas os trabalhos estão apenas no início”
(Pereira, 2008).</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>
</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i> Para
além da sua relevância científica ainda tão inexplorada, o Castro
de S. Martinho, que possui uma extensa vista panorâmica, com um raio
de alcance visual para Santarém, Serra de Montejunto e Serra de
Aire, apresenta também um grande potencial para se tornar um polo de
atracão turística, associado ao conjunto de património edificado
da freguesia de Alcobertas, nomeadamente o Dólmen, a Gruta, o forno
e os Silos Medievais. E em ligação também ao património natural
do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>
</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i> É assim
particularmente lamentável que, como alerta o Portal do Arqueólogo,
da Direção Geral do Património Cultural, a estação arqueológica
do Castro de S. Martinho se encontre em “perigo”, porque
“ameaçada”por uma pedreira “que labora no lado Oeste do
sítio”.</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>
</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i> O
supracitado arqueólogo Carlos Pereira relata que “ao longo dos
anos, este local tem vindo a ser alvo das mais diversas delapidações,
desde a abertura de uma estrada florestal, cortando parte do sítio,
cultivo de produtos agrícolas, plantação de eucaliptos e ainda a
abertura de uma pedreira, a qual já consumiu uma parte significativa
do Castro. Para além dos “ataques” de curiosos e “caçadores
de tesouros” (ibidem).</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>
</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i> Segundo
este técnico do Município de Rio Maior, no início dos anos 1980, o
executivo camarário, “tendo noção da importância deste sítio
para a identidade desta região, encerra uma extracção de inertes,
situada a meio da encosta E, estabelece uma cota altimétrica (curva
de nível 275) como linha de limite de protecção ao castro e
inicia, ainda, o cadastro dos proprietários deste cabeço para levar
a efeito um processo de expropriação das parcelas situadas acima
desta linha. Em 26 de Junho de 1981 estava concluído o levantamento
dos proprietários e das respectivas áreas a serem expropriadas”.
Porém, “este processo não foi continuado pelos executivos
seguintes”. E “com a abertura da pedreira “Teira” na encosta
W, inicia-se uma nova fase de perturbação deste sítio”. Em
1998, “os limites de segurança aos trabalhos de extracção de
inertes tinham sido largamente ultrapassados” e perante “a
existência de graves problemas de estabilidade, com a ocorrência de
escorregamentos, o proprietário (…) tomou a iniciativa de terminar
o avanço da actividade extractiva nesta frente”. Mas terá sido
tarde demais: “os trabalhos de lavra já tinham provocado estragos
irreversíveis em áreas com espólio arqueológico, situação
agravada por diversos escorregamentos do terreno em toda a frente,
causados por factores diversos (vibrações, águas pluviais,
pendente da encosta, etc.)”. (ibidem)</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>
</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i> Atendendo
ao exposto, e ao abrigo das disposições constitucionais e
regimentais aplicáveis, o Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda vem
por este meio dirigir ao Governo, através do Secretário de Estado
da Cultura, a seguinte pergunta:</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<i>
</i></div>
<div style="margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<i> Que
medidas estão previstas ou em vias de aplicação, e qual o seu
prazo de execução, para permitir e assegurar que o Castro de S.
Martinho, localizado em Alcobertas, concelho de Rio Maior, possa ser
devidamente preservado, estudado e aproveitado para o desenvolvimento
cultural, turístico e económico da região onde se insere?»</i><br />
<br />
<b>Notícias do Ribatejo:</b><br />
<a href="http://noticiasdoribatejo.blogs.sapo.pt/2667180.html" target="_blank">"Rio Maior: Bloco de Esquerda questiona situação do Castro de S. Martinho" </a><i></i><br />
<i></i><br />
<b>Maior TV:</b><br />
<a href="http://maiortv.com.pt/regional/bloco-questiona-situacao-castro-de-s-martinho/" target="_blank">"Bloco questiona situação do Castro de S. Martinho" </a><b><br /></b><br />
<br />
<b>Oeste Global:</b><br />
<a href="http://www.oesteglobal.com/BREVES_Pais_131" target="_blank">"Rio Maior. BE questiona situação do Castro de S. Martinho"</a><i><br /></i></div>
Unknownnoreply@blogger.com0